Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Dilma Rousseff não seria presidente” se tudo isso tivesse sido descoberto mais cedo

A notícia-bomba desta terça-feira está no meu vídeo para o Giro de colunistas da TVeja, transcrito abaixo. Assista.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mtbDGMd...

Bom dia, Joice.

Eu falei em Copacabana no domingo, 12 de abril, olhá só um trechinho do meu discurso antes de eu falar a notícia do dia:

[TRECHO: "E a campanha da Dilma toda envolvida em pagamento de propina também, tudo que está sendo investigado pelo grande juiz federal Sergio Moro. A gente tem que defender a Operação Lava Jato."]

Pois é.

A campanha de Dilma Rousseff recebeu 300 mil dólares da holandesa SBM, como denunciou o ex-gerente Pedro Barusco na CPI da Petrobras.

SBM DilmaHoje a Folha de S. Paulo traz uma entrevista com um dos delatores do esquema internacional de propinas da SBM.

E a Folha pergunta se a campanha da Dilma realmente recebeu esses 300 mil dólares. Jonathan David Taylor responde:

“Creio que você pode estar absolutamente correto”.

E tem mais.

Ele disse que, quando surgiram as primeiras denúncias de propina paga pela SBM, a Petrobras comprou o silêncio dos holandeses para que o nome do Brasil fosse abafado.

Abre aspas para as palavras dele:

“Em 20 de março de 2014, a SBM anunciou um contrato de 3,5 bilhões de dólares com a Petrobras. Dois dias depois, divulgou uma nota sobre pagamentos impróprios na África e em outro país, sem mencionar o Brasil. Essa era a chave do acordo com a Petrobras: ‘Nós continuamos a fazer negócios e vamos nos manter calados’”.

Captura de Tela 2015-04-14 às 08.58.42Em 27 de agosto de 2014, Taylor entregou vários emails e muita informação à CGU (a Controladoria-Geral da União). Entre agosto e outubro, foram mil páginas de documentos internos da SBM entregues, mas os diretores da CGU, que foram até a Inglaterra interrogá-lo, adivinha o que eles fizeram?

Trataram de abafar as denúncias até novembro, depois das eleições presidenciais.

Taylor, o executivo da SBM, não tem a menor dúvida sobre o motivo da demora.

Ele disse duas coisas “estarrecedores”:

“A única conclusão que posso tirar é que queriam proteger o Partido dos Trabalhadores e a presidente Dilma ao atrasar o anúncio dessas investigações para evitar impacto negativo nas eleições”

“Se tudo isso tivesse sido descoberto mais cedo, Dilma Rousseff não seria presidente”.

A Folha perguntou se Taylor está disposto a depor na CPI da Petrobras.

Ele respondeu: “Claro”.

Alô, oposição! Alô, tucanada. Vamos colocar o homem lá para falar agooooora. Ontem!

[TRECHO FINAL DO DISCURSO EM COPACABANA: "Vamos informar as pessoas e educar. Porque depende da gente. Depende de que a gente repasse a informação, porque o PT só faz desinformação, só faz propaganda embusteira, mentirosa. Vamos com tudo. Muito obrigado e parabéns pelo movimento."]

Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

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