Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Empresas de Blumenau e Ibirama encerram as atividades neste inicio de ano..HERING

Setor têxtil registra demissões

22 Janeiro 2016 13:58:56

Empresas de Blumenau e Ibirama encerram as atividades neste inicio de ano

Clarice Graupe Daronco / JMV

TIMBÓ – Mal o ano de 2016 iniciou e o setor têxtil do Vale do Itajaí já teve a notícia do fechamento de duas empresas. A primeira foi a Cia Hering de Ibirama que encerra suas atividades a partir de 1º de fevereiro e na manhã de ontem, dia 21 de janeiro, o Grupo Malwee encaminhou um comunicado oficial à imprensa informando do encerramento das atividades da Unidade de Blumenau. 
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Rodeio e região, Ivoni Macoppi disse à redação do JMV, que na visão da entidade trabalhista, o setor têxtil está bastante retraído. “As demissões e a falta ou pouco serviço em várias empresas demonstram isso”, observa ele.
Macoppi relata que no final de 2015 fechou uma empresa de Tinturaria no município de Apiúna com mais de 90 funcionários, além disso teve o fechamento, em outubro, da Cia Hering - filial de Rodeio, que tinha aproximadamente 160 funcionários. Neste caso a empresa informou tratar-se de reestruturação. “Alguns dos trabalhadores desligados no final de ano obtiveram novo emprego. A perspectiva era que todos conseguissem novo emprego, mas a realidade está um pouco diferente. As empresas não estão admitindo no momento em razão das incertezas do mercado e da economia”, destaca ele.
O Sindicato agora está apreensivo com o comunicado de desativação da unidade de Ibirama, que tem aproximadamente 240 funcionários, entre costureiros, mecânicos e supervisores, que atuam na unidade. A empresa informou à imprensa que o fechamento da fábrica será a partir do dia 1º de fevereiro. Em nota oficial, alega que a medida faz parte de uma reestruturação interna de realocação de produção, justificativa semelhante à dada no encerramento das atividades em Rodeio.
E ontem, mais uma péssima notícia para o setor, o fechamento da unidade da Malwee, de Blumenau. Em nota a direção da empresa informou que em virtude da situação econômica brasileira e uma adequação ao mercado altamente competitivo, o Grupo Malwee anuncia oficialmente o encerramento das atividades da Unidade de Blumenau. 
Todos os esforços da companhia relacionados à redução de custo operacional nesta Unidade em especial, como enxugamento da estrutura, unificação dos turnos, entre outras iniciativas, não foram suficientes para manter sua operação. Cerca de 300 profissionais foram desligados e a demanda de produção desta fábrica, que representa 3% da produção total do Grupo, será absorvida estrategicamente pelas demais unidades do Grupo. 
A empresa Malwee é uma das empresas brasileiras que está sofrendo com a atual crise no cenário econômico nacional. 
No segundo trimestre de 2015 a empresa precisou fazer uma reestruturação no quadro de funcionários e acabou desligando cerca de 250 colaboradores e agora, cerca de 300 funcionários da unidade localizada na rua Itajaí, entre Blumenau e Gaspar receberam a notícia do encerramento das atividades.
O presidente do Sindicato Têxtil de Rodeio questionado sobre as perspectivas do setor para 2016, afirma que do jeito que as coisas estão, as perspectivas não são boas para este ano. “Esperamos que aconteça uma reviravolta e a economia entre novamente nos trilhos”.

Fonte:|http://www.jornaldomediovale.com.br/2.1529/geral/setor-t%C3%AAxtil-...

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Comentário de adalberto oliveira martins filho em 29 janeiro 2016 às 16:49
para cada desemprego em uma empresa, vc afeta diretamente ao longo da cadeia , por efeito dominó, entre 8 a 12 pessoas!!! vejam a gravidade!!!!
adalberto
Comentário de adalberto oliveira martins filho em 29 janeiro 2016 às 16:47
ALEXANDRE LOUREIRO...reduziram quadro de colaboradores..pois não existe demanda e a tendência é piora.... e o reflexo na sociedade aparece!!aumento de desemprego!!!!em outras palavras: está sobrando gente frente a atual demanda!!! portanto demite-se!!popis tem que encolher para tentar sobreviver!!!
adalberto
Comentário de Júlio César de Mendonça Pereira em 26 janeiro 2016 às 5:35

Sou empresário do ramo de confecção e fico estarrecido com tanta incompetência administrativa. Realmente não entendo esse comportamento, visto que integram o governo técnicos formados nas melhores universidades do Brasil e do mundo. Será que lhes falta a prática do exercício da produção, colocar a mão na massa, sentar do outro lado da mesa? Como aumentar a carga tributária e outras artimanhas num País recessivo? O maior tomador de empréstimo financeiros é o próprio governo, como aumenta tanto os juros? É a única ferramenta para se conter a inflação? E os gastos da máquina administrativa? Lembrando que tudo é aprovado pelo Legislativo com alguns vetos da presidente. Conclusão: tudo está em nossas mãos, nossa maior força para mudar essa situação é através do voto consciente. Não temos arma maior do que o voto para darmos um basta em tanta incompetência regrada com atos ilícitos.  Júlio César.  

Comentário de adalberto oliveira martins filho em 25 janeiro 2016 às 17:31

simplesmente revoltante!!!

Comentário de adalberto oliveira martins filho em 25 janeiro 2016 às 17:31
assistimos de galeria a este desmando...ninguém sabe o que fazer!!! estamos de mãos atadas!! sem perspectivas!!!nao há demanda no mercado interno!!! qdo o dolar voltar a cair( vai levar alguns anos...) voltaremos a importar e estaremos à mercê novamente dos importados....nao sei quem comprará!!!.....estamos vivendo o caos econômico com a destruição galopante da sustentação de nossa sociedade...acredito que chegou o momento que nada mais sobrará!!!não conseguimos, por inúmeros meios , fazer algo!! empresas de diversos segmentos, solidificada ,que faturou em fev/2015 103 milhões....hoje não consegue se manter!!! não consegue fechar janeiro/2016 com 40 milhões de faturamento, devido inadimplência e demanda!!!lamentável como se corroeu a estrutura deste Brasil!!!não tem retorno!!
adalberto
Comentário de adalberto oliveira martins filho em 25 janeiro 2016 às 13:17

empresa de 130 anos!!!!!!!!!!!!!!!!!caramba!!!!!!!!!!!!dentre outras que se foram...

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