Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Entenda a história da rewardStyle, plataforma bilionária de tech e moda!

Fundada pela blogueira Amber Venz, em 2011, a rede super exclusiva de influenciadores desembarca no país com planos audaciosos.

Se você ainda não conhece a plataforma rewardStyle, prepare-se! A rede premium de influenciadores online está presente em mais de 80 países e se prepara para desembarcar no país a partir dessa semana.

O projeto fundado pela blogueira Amber Box, em 2011, surgiu da necessidade da fashionista em monetizar seus posts. Depois de passar por diversas áreas da indústria da moda – vendas, estilo, desenvolvimento de coleções – a americana decidiu investir em tecnologia e lançar seu próprio negócio. O escritório conta com 120 funcionários dedicados ao desenvovimento de tecnologia e pesquisa. 

Conhecida no hemisfério norte como "a mulher que está tornando as vendas de roupas lucrativas de novo". O faturamento da empresa gira em torno de dois bilhões de vendas por ano.

"Trabalhamos com os três jogadores: marcas, influenciadores e consumidores. Trouxemos monetização para influencers – vemos como uma profissão", disse em entrevista exclusiva à L'Officiel Brasil.

Como você vê a mudança na indústria de 2011 para hoje?

Por onde começar? Primeiramente, um fator catalisador foi a ascensão  das influencers. Comecei meu blog no Wordpress e usava o Facebook e o Twitter para gerar tráfego. Desde então, o Pinterest se tornou gigantesco em 2012, o Instagram foi comprado em 2013, então vimos uma proliferação de plataformas de alcance gigantesco. Você não precisa mais ter um blog para ser influencer, você pode ter seguidores no Instagram ou no Twitter. Criar conteúdo é muito barato agora também, o celular te possibilita fotografar, editar e publicar online. Se você quer começar, tem as ferramentas e se você consegue criar um ganha pão disso, não vai querer parar. Como um círculo vicioso, tudo se tornou mobile. Tinha um celular flip no começo do site, então minhas expectativas com o aparelho eram outras. Se passo tanto tempo olhando para telinha do celular, espero conseguir fazer tudo daqui – pedir comida, massagem, carro – tudo on demand e em escala global.

O marketing digital também se desenvolveu nesse sentido?

Todo mundo no ramo das vendas sente essa pressão. Então, marcas acabam se tornando empresas de tecnologia. O mundo dos influenciadores costumava ser como o Velho Oeste. Com o rewardStyle, oferecemos uma racionalização desse mercado.

Por que vocês decidiram desembarcar no país?

Estamos trabalhando nisso há dois anos. Amamos o mercado daqui e vocês tem uma cultura de influencer gigantesca. As meninas mais seguidas do mundo são do Brasil, assim como os usuários mais engajados. Estima-se que brasileiros passam cinco horas por dia no celular, onde 90% do tempo estão interagindo em uma rede social.

Como vocês começam a pesquisar um mercado?

Precisamos ter três jogadores: as marcas, influenciadores e os consumidores – eles são específicos para aumentarem valor ao mercado. As grandes lojas estão morrendo, então o online é vital. Influenciar é uma profissão que deve ser monetizada.

Você poderia explicar como a empresa funciona?

Marcas sabem que vendas offline estão crescendo muito devagar – muitas pessoas acabam optando por e-commerces. Como tudo fica registrado online, temos material de tudo para provar a eficácia. Se gastei três dólares naquela influencer, quero ver como ganhei nove de volta. As empresas querem entender esse processo, então nossa empresa continua rastreando os hábitos de consumo dos seguidores. Conseguimos ver o resultado real com o marketing de performance. Por exemplo, se uma marca está lançando sua coleção de inverno, eles nos procuram e pedem pessoas que conseguiriam comprar botas de 150 dólares. Nós temos essa informação pelo histórico da pessoa e conseguimos indicar com precisão.


Como conversar com tantas pessoas online?

Cresci vendo sitcoms, como "Três é Demais", onde queria ir e fazer as coisas que a Mary Kate e a Ashley faziam. Não precisamos mais disso porque temos tudo no nosso celular. A nova sitcom é a sua influencer favorita, você vê ela casando, tirando férias… Para marcas, esse é o único jeito de fazer as coisas agora. Isso aconteceu por alguns motivos, um deles foi a popularização do Facebook, em 2005. Começamos a ver aonde nossos amigos estavam indo e o que eles estavam fazendo. Mais plataformas significam ver mais conteúdo de sua rede.

Você tem algum conselho para alguém que quer se tornar um influenciador?

Desde 2011, conseguimos acompanhar nossas influenciadores e ver que se tornaram quatro vezes mais produtivas desde que começaram a trabalhar com a gente. Então, conseguimos dizer algumas dicas que funcionam. Crie conteúdo autêntico, nada muito produzido, com consistência. Não se esqueça de engajar com os seguidores e entender com quem você está se comunicando. Se eles gostam de look do dia, publique um por dia, vá fundo no seu nicho.


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