Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Entidade da China critica o Brasil e teme exportação ZERO de carro

IPI maior para carro importado pode frear investimento chinês

O aumento do IPI para carros importados reduzirá a quase zero a exportação chinesa para o Brasil e freará os investimentos de montadoras "devido à política instável do governo brasileiro", prevê a Associação dos Passageiros de Carro da China (CPCA, na sigla em inglês), informa reportagem de Fabiano Maisonnave para a Folha.

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

"Há inúmeras formas de evitar uma disputa comercial. É completamente desnecessário jogar um ajuste abrupto que provoca estragos à confiança mútua", afirmou, em entrevista à Folha, Cui Dongshu, vice-secretário-geral e economista sênior da CPCA, que envolve todas as empresas que atuam no mercado brasileiro.

"Elas [montadoras chinesas] devem dar conta de que estão sob enorme risco de mudanças de política no mercado brasileiro. É provável que sejam reavaliadas decisões sobre construir fábricas no Brasil e sobre a implantação de produção local de peças [conteúdo nacional]."

O representante da CPCA sugere ao governo brasileiro que encontre uma solução negociada para a importação de carros chineses. Segundo ele, o governo deveria ter "dado tempo suficiente para a nacionalização dos carros chineses até o passo final de `fabricado no Brasil'".

Uma proporção inicial de conteúdo nacional, afirma, poderia ter sido de 30%, e não os 65% exigidos pelas novas regras de investimento.

Pelo menos três montadoras chinesas anunciaram planos de montar fábrica no Brasil: a Chery, a JAC Motors e a Lifan. Outras fabricantes, como a Great Wall e a BYD, estariam avaliando a possibilidade.

 

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

 

 

Leia mais na edição da Folha desta terça-feira (20/09).

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Comentário de Edson Baron em 21 setembro 2011 às 9:08

Se o Sr. Cui Dongshu quer continuar a falar sobre confiança que venha produzir no Brasil, assim estará de fato demonstrando interesse em parceria de confiança. O que a China faz é ação de "gafanhoto", ou seja, destrói todos os seus concorrentes para depois agir a bel prazer.

Se quer discutir com países democráticos que implante democracia em seu território de forma a permitir a todos os seus cidadãos participarem ativamente das decisões de seu próprio país.

Se quer concorrer em economia de mercado, que deixe de manipular desonestamente seu câmbio adotando o regime flutuante; que deixe a opressão violenta de lado e permita maior participação de seus trabalhadores, inclusive em organização sindical; que permita a livre abertura de empresas em seu território sem a obrigatoriedade de ter o governo chinês como sócio majoritário.

Enquanto não adotar medidas assim, qualquer menção em confiança é uma enorme piada, é balela, é conversa pra boi dormir.

Comentário de Z em 21 setembro 2011 às 0:46

A prática chinesa é apenas de exportação. Exportam carros, acessórios, pneus etc.

Para os importadores "nada"; para eles - chineses- tudo.

Já a muito tempo essa barreira - permitida pela OMC até o limite de 35% - deveria ter sido aplicada.

Se querem nosso dinheiro, que montem empresas aqui, que aqui produzam seus modelos com o uso de nossa mão de obra, de nossa matéria prima e arcando com a qualidade necessária e com as nossas leis de proteçaõ ao consumidor.

A quarenta anos atras tinhamos apenas quatro montadoras, agora temos algumas dezenas; então por que sucatear nossa industria em benefício da China.

A política economica chinesa é perversa e esse aumento do tributo não irá bloquear o desenvolvimento de nossa industria automobilistica, mas sim forçar a instalação de novas fábricas.

Não existe mudança no mercado nacional, existe sim uma proteção aqueles que se dispuseram a investir em nosso país.

Tambem não há nenhuma quebra de confiança como afirmou o Sr. Cui Dongshu; quando se fala em concorrencia entre mercados, confiança é uma palavra que inexiste; a palavra correta é 'Guerra Comercial'.

Ao setor textil, lamento, mas devem tentar ir pelo mesmo caminho.

Adalberto Bisi

Comentário de Fabrício Leite em 20 setembro 2011 às 16:36

Ola amigos! Depois de um grande tempo ausente estou retornando e espero voltar a contribuir constantemente com o BLOG!

Quanto a reportagem acima é triste ver como nós do têxtil estamos a alguns bons anos passando por sérios problemas e nada é feito e agora a turma do setor automotivo em poucos meses consegue um ação desta proporção...

Realmente estamos num setor largado e "prostituído"...

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