Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Era das lojas autônomas está só começando

Tendência, segundo os especialistas, é expansão mais rápida à medida que o 5G for avançando.

Por Katia Simões

Em dezembro de 2017, quando a Zaitt inaugurou o primeiro minimercado 100% autônomo no Espírito Santo, muitos enxergavam o modelo de negócio como algo de difícil escala no país. Nos EUA, porém, a Amazon Go já provava que a transformação digital do varejo vinha para ficar. Na China, a Alibaba movimentava milhões com o Hema Supermarket, supermercado high-tech com funcionalidades acionadas no smartphone. Pelo celular é possível adicionar itens ao carrinho de compras, rastrear a origem dos produtos, conferir as informações nutricionais e pagar.

As grandes operadoras do varejo brasileiro também testaram a novidade. A Americanas oferece lojas autônomas desde 2019, quando lançou a Ame Go. Na unidade do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, o cliente baixa o aplicativo do Ame, fintech da companhia, e acessa a loja via QRCode. Ao entrar no ponto de venda, câmeras registram os movimentos por meio de biometria corporal e verificam quais produtos estão sendo retirados da prateleira. Ao deixar a loja, o valor é debitado no aplicativo e o comprovante enviado ao e-mail do consumidor.

Cinco anos depois da primeira iniciativa, as lojas autônomas já são vistas em maior número no Brasil, com mais ou menos tecnologia. A tendência, segundo os especialistas, é expandir ainda mais à medida que o 5G vai avançando. “A era das lojas autônomas está só começando”, afirma George Millard, CEO da Mozaiko. “Por enquanto, oferecem apenas itens básicos, num futuro próximo teremos strip malls integrados, com back-office compartilhado para abastecimento.”

A crença de que se trata de um mercado em expansão levou a Zaitt a franquear suas operações. A meta é chegar a 500 unidades até 2023. Em agosto, a rede tinha 21 franquias.

O Grupo Muffato inaugurou em novembro, em Curitiba (PR), o primeiro mercado autônomo do país, com área de 250 m2. Totalmente operado por inteligência artificial, o Muffato Go permite que o consumidor, mediante cadastramento no aplicativo da rede, use o próprio celular para fazer as compras.

A tecnologia, desenvolvida pela Sensei, usa 3,9 mil sensores e balanças integradas às prateleiras, além de 500 câmeras instaladas para detectar e rastrear os produtos colocados e retirados da gôndola. Todos os produtos contam com etiquetas eletrônicas e a atualização dos preços é feita on-line. “Fomos os primeiros a adotar o self-checkout”, diz Everton Muffato, diretor do Muffato.

Fonte: Valor Econômico

https://sbvc.com.br/era-das-lojas-autonomas-esta-so-comecando/

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