Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Especialistas discutem adoção de um padrão brasileiro de medidas para vestuário

Fonte:|uai.com.br|

A adoção de um padrão nacional para as medidas de vestuário começou a ser discutida nesta quarta-feira, em São Paulo, durante o primeiro encontro dos profissionais do setor. O objetivo é definir medidas referenciais com base no biotipo brasileiro.

As medidas poderão ter pequenas variações, de acordo com o modelo da roupa, e trarão facilidades para o consumidor na hora de comprar uma roupa sem encontrar variações imensas de medidas de uma loja para outra, como ocorre atualmente.

Segundo o gerente de Infraestrutura e Capacitação Tecnológica da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Sylvio Napoli, essa diferença entre as numerações e modelos deve melhorar muito após a padronização.

“Não eliminará o problema de uma hora para a outra, mas melhorará a partir do momento que houver a adesão por conta das confecções em relação à aplicação dessas normas. A variação nas numerações é um problema sério para o consumidor por conta da dificuldade de chegar em uma loja pedir um tamanho e esse tamanho não se repetir na loja seguinte para a mesma pessoa e o mesmo tipo de produto”, afirmou.

Para criar essas medidas de referência, há três meses está sendo feito o levantamento antropométrico, uma espécie de escaneamento do corpo humano de diversas pessoas com características diferentes. O trabalho, que está em fase inicial, começou no Rio de Janeiro e deve ser feito em todas as regiões do país.

De acordo com Napoli, a ideia é ter um perfil do biotipo do brasileiro e partir daí introduzir essa informação nas normas que servirão para a padronização dos tamanhos das roupas. “O exemplo mais claro é o da camisa masculina. A norma é trabalhada no sentido de se fornecer medidas de pescoço da pessoa, ou seja, uma medida de corpo e nunca a medida do colarinho que é uma medida de roupa. Tudo isso dependendo do tipo e do modelo da roupa”, disse.

O gerente da Abit explicou que a adesão às normas é voluntária e as empresas não serão obrigadas a considerá-las, mas aquelas que aderirem terão que colocar as informações em uma etiqueta adicional. Ou seja a etiqueta que já existe, com número, tipo de tecido e cuidados com esse material permanece a mesma, mas haverá outra etiqueta com as informações referentes ao tipo específico de peça (calça, camisa, vestido, camiseta, etc). “Temos que separar muito bem o que é etiqueta oficial e o que é adicional. As informações da padronização são absolutamente adicionais e complementares e não são obrigatórias”.

O diretor técnico da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Eugenio De Simone, explicou que a Organização Internacional para Padronização (ISO) prevê que a cada cinco anos as normas de qualquer tipo de produto sejam revistas.

“No caso específico de tamanho de vestuário é mais ainda porque estamos vendo que a cada ano o tamanho médio do brasileiro e do ser humano muda”, afirmou. De Simone disse que a última norma relativa ao vestuário é de 1995 e, por isso, é tão importante fazer a adaptação para o novo padrão corporal do brasileiro.

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Comentário de Blanca Lucía Echavarría B. em 26 agosto 2009 às 21:06
mARAVILLOSOS TEMA QUE ES DE INTERES TAMBIEN AQUI EN cOLOMBIA PUES NO TENEMOS NORMALIZACION DETALLAS PARA EL SECTOR TEXTIL - CONFECCION

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