Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Estatais do setor elétrico estavam cientes sobre fim das concessões, reafirma Skaf

Em encontro com jornalistas, presidente da Fiesp e do Ciesp leu trechos de relatório anual de 2011 da Cemig em que a estatal alerta seus públicos de interesse sobre a possibilidade de fim das concessões.

Não é verdadeiro o argumento de que o mercado foi surpreendido com o fim das concessões das empresas de energia elétrica que vencem a partir do ano de 2015. Foi o que afirmou, na tarde desta terça-feira (18), o presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf, em entrevista coletiva na qual fez um balanço do ano de 2012.


"Os contratos vencem em 2015 e quem não quis fazer a adesão [ao plano do governo conforme prevê a Medida Provisória 579], vai ter leilão. Todo mundo sabia desde 1995 que ia haver leilão. Não houve quebra de contrato", disse Skaf.

O presidente da Fiesp e Ciesp fez questão de ler trechos do relatório anual de 2011 da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), uma das empresas que se recusaram a aderir parcial ou totalmente ao plano do governo federal para reduzir, em média, em torno de 20% o preço da conta de luz.

"Sob o ponto de vista econômico, o risco mais significativo decorre do encerramento das concessões da Cemig, dada a ausência de precedentes de longa data explicitando como o governo federal pretende exercer seu poder discricionário – interpretar e aplicar a lei das concessões. A Cemig não tem como garantir que novas concessões serão mantidas ou que as atuais serão renovadas em termos tão favoráveis quanto aqueles atualmente em vigor, o que poderá afetar adversamente seus negócios, resultados operacionais e situação financeira", informa trecho da página 22 do relatório 2012 da Cemig citado.

"Isso é relatório público. Que surpresa? Tem data para vencer [a concessão]", exclamou Skaf.
"Nós ficamos dois anos cobrando providência ao governo. Que providência cabia ao governo? Chamar leilões ou chamar essas companhias com o objetivo de redução de um preço injusto que está sendo cobrado. Nós geramos energia elétrica no Brasil ao menor custo do mundo e temos o terceiro, quarto preço mais caro do mundo. Eu diria ainda que o governo deu opção. Poderia não ter dado opção nenhuma. Poderia dizer que vai ter leilão e acabou", disse.

Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/es...

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 20 dezembro 2012 às 15:06

Nós geramos energia elétrica no Brasil ao menor custo do mundo e temos o terceiro, quarto preço mais caro do mundo.

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