Fonte:|tribunadonorte.com.br|
Por Irany Tereza e Débora Thomé
Rio (AE) - Os incentivos do governo para a aquisição de máquinas e equipamentos industriais inverteram o perfil da Finame, linha de crédito do BNDES voltada especificamente para este segmento. Antes marcada principalmente por operações de compra de ônibus e caminhões, que ocupavam 60% dos empréstimos, agora o programa é notadamente voltado à aquisição de máquinas para a indústria, agricultura e construção.
Do fim de julho, quando entrou efetivamente em operação, até 19 de novembro, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) aprovou, pela Finame, R$ 8,8 bilhões em financiamentos indiretos para a compra de bens de capital, em pouco mais de 33 mil, sendo 4,5 bilhões para a compra de máquinas. No total, considerando financiamentos diretos e indiretos, estão disponíveis para bens de capital no PSI R$ 17,5 bilhões para a compra de ônibus e caminhões e R$ 12 bilhões para os demais.
“Estamos assistindo a uma modernização silenciosa que acontece na indústria”, afirmou à Agência Estado o superintendente de Operações Indiretas do banco, Cláudio Bernardo. Ele afirmou que, para atender à crescente procura pela linha emergencial foi montando um plano de contingência no banco, com equipes extras que estão respondendo pela aprovação diária de 1.500 operações.
O PSI foi criado para oferecer financiamento em taxas de juros bem menores que as geralmente praticadas pelo Finame. Enquanto no PSI elas estão em 4,5% - 1,5% do BNDES e 3% do agente financeiro intermediador - para máquinas e equipamentos; no caso do Finame, os juros normalmente alcançam os 10%. Diante de um capital disponível com custo tão convidativo, as empresas reagiram bem e as aprovações foram aumentando.
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