Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Financiamento à inovação terá juros nominais de 4% anuncia Geraldo Alckmin

Na Fiesp, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria destacou a importância do setor industrial para o desenvolvimento do país. Evento teve a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e representantes do BNDES, Finep e Embrapii.

Durante o Seminário de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico realizado pela Fiesp na quinta-feira (31/8), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou a menor taxa de juros da história para financiamento à inovação para o setor industrial: 4% de juros nominais ao ano. “Precisamos de recurso e crédito compatíveis para inovação”, disse Alckmin, ao reiterar a importância da indústria para o desenvolvimento do país.

Com o anúncio desta quinta-feira, serão disponibilizados para as empresas já em setembro R$ 60 bilhões para inovação até 2026. Esse montante é dividido da seguinte forma: com 4% de juros (taxa referencial de 2% mais 2% de taxa de administração), são R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 20 bilhões do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) via Finep. Pela Finep e que não precisam ser reembolsados, mais R$ 20 bilhões estarão disponíveis. O programa de neoindustrialização do governo, até agora, é de R$ 106 bilhões.

O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, elogiou a iniciativa de fortalecer e modernizar o parque industrial brasileiro e disse que a indústria será a locomotiva que puxará o crescimento nacional, com equidade e justiça social.  Para Josué, o Brasil tem condições de voltar a figurar entre as primeiras oito economias do mundo.

“A indústria de transformação tem um papel relevantíssimo para isso. E a combinação da Reforma Tributária com a depreciação imediata, do Plano Produção (o equivalente ao Plano Safra para a indústria) e este plano de financiamento para a inovação, em condições e prazos adequados, serão os pilares sobre os quais reconstruiremos a indústria no Brasil e poderemos ter desenvolvimento muito acelerado”, pontuou Josué na abertura do evento, que teve transmissão no canal da Fiesp no YouTube.

Alckmin: Precisamos de recurso e crédito compatíveis para inovação. Fotos: Ayrton Vignola/Fiesp

Alckmin: Precisamos de recurso e crédito compatíveis para inovação. Fotos: Ayrton Vignola/Fiesp

Ele lembrou que sem instrumentos adequados de financiamento à inovação, a indústria de transformação perde muito. “Ela [a indústria] é responsável por dois terços do total de investimento em pesquisa e desenvolvimento feitos no Brasil. Portanto, é natural que a indústria de transformação seja a maior tomadora desses recursos, que estarão disponíveis em prazos e condições adequadas para um processo de inovação”, afirmou o presidente da Fiesp.

A importância estratégica da indústria brasileira para o desenvolvimento foi destacada pelo presidente do Ciesp, Rafael Cervone, que classificou como “absolutamente prioritária para o Brasil voltar a crescer e patamares mais elevados”. Para isso, segundo Cervone, é decisivo o apoio à área de pesquisa e desenvolvimento e tecnológico. “Não podemos ficar para trás, sob pena de dano à nossa competitividade e perda de protagonismo global”.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, entende que a indústria pode ser um grande indutor da inovação e elemento central do processo da nova industrialização do Brasil, em novas bases tecnológicas sustentáveis. “O apoio do Estado precisa ser constante, por meio do fomento. Um país com indústria pujante gera demanda por qualificação para os trabalhadores e melhores oportunidades de emprego e renda”, pontuou.

O evento teve painéis para aprofundar o tema e pode ser visto no canal da Fiesp no YouTube.

Na Fiesp, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria destacou a importância do setor industrial para o desenvolvimento do país. Evento teve a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e representantes do BNDES, Finep e Embrapii. Fotos: Ayrton Vignola/Fiesp

Na Fiesp, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria destacou a importância do setor industrial para o desenvolvimento do país. Evento teve a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e representantes do BNDES, Finep e Embrapii. Fotos: Ayrton Vignola/Fiesp

Painel 1
Diretrizes e focos de ação da política de inovação e desenvolvimento tecnológico

Temas de debates:

  • Propostas de políticas de inovação e desenvolvimento tecnológico apresentadas pela FIESP
  • Prioridades de ação e instrumentos de política do governo federal para dinamizar a inovação e o desenvolvimento tecnológico

Apresentação de pesquisa:

  • Renato Corona, Superintendente de Departamentos da FIESP/CIESP

Debatedores:

  • Alte Esq Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM)
  • Luis Fernandes, Secretário-executivo do MCTI
  • Uallace Moreira Lima, Secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços

Coordenação:

  • Pedro Wongtschowski, Presidente do CONIC da FIESP

 

Painel 2
Aprimoramentos dos incentivos fiscais à inovação pela Lei do Bem

Temas de debates:

  • Gargalos no uso da Lei do Bem e aprimoramentos
  • Dedução do benefício em mais de um período de apuração fiscal
  • Ampliação do alcance dos benefícios para empresas de lucro presumido

Apresentação de pesquisa:

  • Renato Corona, Superintendente de Departamentos da FIESP/CIESP

Debatedores:

  • Guilherme Calheiros, Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI
  • Marcos Marques, Sócio fundador da Rocha Marques, Consultoria de Incentivos à Inovação
  • Armando Ferreira, Diretor tributário da Hypera Pharma
  • André Gasparotti, Gerente Sênior de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer

Coordenação:

  • Antonio Carlos Teixeira Álvares, Diretor Titular do DECOMTEC/FIESP e Vice-Presidente do Conic da FIESP

 


Painel 3
Perspectivas para financiamento e subvenção à inovação

Temas de debates:

  • Prioridades de ação para financiamento e subvenção à inovação
  • Custos do crédito
  • Facilitação do acesso ao crédito
  • Fundos garantidores

Debatedores:

  • Celso Pansera, Presidente da FINEP
  • Francisco Saboya, Diretor-Presidente da Embrapii
  • José Luis Pinho Leite Gordon, Diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES
  • Antonia Tallarida, Superintendente de Negócios do Setor Privado da Desenvolve SP
  • Tomás Bruginski de Paula, Gerente de Relações Institucionais da FAPESP

Coordenação:

  • Eugênio Staub, Presidente da Gradiente e Conselheiro do CONIC da FIESP
  • Alex de Souza, Agência Indusnet Fiesp

https://www.fiesp.com.br/noticias/financiamento-a-inovacao-tera-jur...

Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI

Exibições: 29

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço