Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fraudes chegam a R$ 160 milhões. Esquema contaria com 79 empresas

Fraudes chegam a R$ 160 milhões. Esquema contaria com 79 empresas

CURITIBA - O Ministério Público do Paraná, em conjunto com as receitas federal e estadual, deflagrou nesta quarta-feira, a operação denominada Pirâmide de Papel, com o objetivo de desarticular quadrilha acusada de fraudar os cofres públicos em R$ 160 milhões. Estariam envolvidos no esquema 79 empresas do ramo gráfico e 212 pessoas. A quadrilha agia nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério Público do PR, a quadrilha é acusada de sonegar R$ 113 milhões do ICMS o imposto estadual sobre circulação de mercadorias , além de desviar outros R$ 47 milhões em tributos federais. Desde o início da manhã, equipes dos Gaeco (grupos de repressão ao crime organizado), nos vários estados envolvidos, cumprem 93 mandados de busca e apreensão, 12 prisões temporárias, além de encaminhar 70 envolvidos para depoimentos. Entre os presos, três pessoas foram detidas por porte ilegal de arma, sendo que um já tinha a prisão temporária decretada.

No Paraná, 300 policiais militares, além de 38 auditores da Receita Estadual e 17 auditores da Receita Federal estiveram envolvidos na operação. De acordo com o procurador-geral de Justiça do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, a quadrilha constituía, sucessivamente, empresas na área gráfica em nome de laranjas (sócios sem capacidade econômica), administrava-as através de procurações por curto período e depois as fechava sem pagar os tributos devidos. Os débitos não podiam ser executados pelo estado, uma vez que os sócios formais (os laranjas) não tinham condição de quitar as dívidas.

- O esquema era investigado desde 2009 pela Promotoria de Justiça de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária de Curitiba afirmou oprocurador. O núcleo central da quadrilha estaria na Região Metropolitana de Curitiba e contava com a participação de empresários, familiares e contadores.

A Imprensa Oficial do Estado do Paraná, segundo o MP, também teria sido lesada, através de contratos firmados com pequenas gráficas montadas pela quadrilha durante o governo do peemedebista Roberto Requião (2004-2010). O valor da fraude fiscal é estimado em R$ 50 milhões.


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