Se você anda meio por fora e não sabe do que estamos falando, Game of Thrones é uma série de livros do autor Gorge R.R. Martin, que vendeu milhões de cópias no mundo todo e foi transformada em série pelo canal HBO.
A história começa em um evento no castelo de Winterfell, onde a maioria dos personagens principais se encontra. A partir do primeiro livro, os personagens se espalham por continentes, lutam, morrem e mudam suas formas de ver o mundo.
A tradução literal do título é “Jogo dos Tronos”. Ao longo dos livros, percebemos que de uma forma ou de outra, todos estão envolvidos no jogo. Ironicamente, o trono mais importante de todos, feito de espadas, é descrito como bastante desconfortável. Não se busca um trono pelo conforto da cadeira. Não é a posição física que importa, mas o espaço que cada um ocupa na sociedade, com os consequentes benefícios, responsabilidades e problemas que os acompanham.
Apesar de envolver lutas de espadas, deuses e dragões, em pouco tempo fica claro que a dança das cadeiras envolve política, amizades, contatos e eventuais traições e rasteiras na concorrência. Nesse mundo, a força bruta está presente, mas a maior arma é a inteligência. O que não é, pensando bem, algo longe da realidade. Qualquer pessoa que já observou de perto uma grande organização, ou disputas por dinheiro e poder, não acharia uma visita a Westeros, a terra de Game of Thrones, tão estranha assim.
É comum vermos pessoas reclamando da vida política dentro das empresas. Em português claro, da triste realidade em que puxa-sacos são promovidos, pessoas extremamente capazes são prejudicadas por colegas e chefes que não querem ficar para trás e de cenas de ciúmes e ataques pessoais entre outras situações que “teoricamente” não deveriam acontecer.
São poucos os livros de Administração que realmente tratam de tais questões. O mundo das empresas costuma passar por uma limpeza antes de virar material didático. Abra qualquer estudo de caso e o que você verá em 99% deles são equipes comprometidas, competições justas e meritocracia à vontade. Aliás, creio que não precisamos nem nos restringir à Administração. Gostamos de achar que o mundo é justo, limpo e as coisas são como deveriam ser.
E é isso que torna Game of Thrones tão interessante. Nos livros, nem sempre o melhor, o mais correto ou o mais justo vence. Os personagens são arrastados para situações imprevisíveis. O vilão de um capítulo torna-se personagem principal do próximo, quando entendemos suas reais motivações e seu modo de pensar. Aqueles que jogam com vontade demais e não tiram os olhos do que querem podem acabar se queimando. Outros, mesmo com a melhor das intenções, acabam literalmente perdendo suas cabeças. Além disso, o jogo nunca está concluído. A longa linhagem de governantes mostra que a briga pelo poder já existiu antes e continuará existindo até a história terminar.
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/game-of-thrones-...
Se você anda meio por fora e não sabe do que estamos falando, Game of Thrones é uma série de livros do autor Gorge R.R. Martin, que vendeu milhões de cópias no mundo todo e foi transformada em série pelo canal HBO.
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