Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Gameficação ajuda Raízen a atrair 22 mil jovens para vagas de aprendiz

Parceria com a Taqe resultou em mais de 700 contratações, sendo recorde em admissão de mulheres e olhar voltado para diversidade e inclusão.

Imagem: Shutterstock

A Raízen, gigante produtora de açúcar e de etanol, queria melhorar seus processos de contratações de jovens aprendizes, que estavam sendo feitos de forma descentralizada. Para isso, tomou a decisão de contratar a startup de recursos humanos Taqe, que aplicou uma metodologia baseada em testes gamificados, que avaliam perfil comportamental, conhecimentos, habilidades e vivências dos candidatos.

Segundo a empresa, isso traz visibilidade de quem realmente são esses jovens, para além das experiências profissionais. Como resultado da parceria, em 2023 foram atraídos mais de 22,6 mil jovens para os processos seletivos, sendo que mais de 700 foram contratados.

Além disso, a empresa superou metas de diversidade estabelecidas: 64% de admissão de mulheres, 12% de pessoas que se identificam como parte da comunidade LGBTQIAPN+ e 58% de contratação de pessoas negras (pretas e pardas).

“Além de toda a seleção ter uma melhor padronização de critérios de acordo com o perfil da vaga e cultura, o fato de os programas acontecerem por ciclos facilita o acompanhamento e desenvolvimento desse público interno”, pondera em comunicado Nara Gomes, analista de desenvolvimento organizacional na Raízen. Ela explica que o objetivo do projeto foi principalmente melhorar processos de recrutamento e seleção, o que foi atingido.

Nossa expectativa é que essa iniciativa também contribua para uma maior retenção e aproveitamento desses aprendizes para cargos de entrada da companhia”, diz.

Processo e benefícios da Raízen

Atualmente, todo processo de contratação de aprendizes acontece pela plataforma da Taqe. As pessoas candidatas realizam testes gamificados, que avaliam perfil comportamental, conhecimentos, habilidades e vivências, permitindo que a Raízen tenha visibilidade de quem são esses jovens, não apenas do currículo.

No projeto, a startup também colaborou com serviços de atração de candidatos em 14 estados, 43 cidades e 52 unidades, além da triagem, concepção e operação de dinâmicas online.

“Candidatos a vagas de jovens aprendizes, naturalmente, não possuem experiência profissional ou grandes diferenciais do ponto de vista de formação. Por essa razão, o currículo tradicional é insuficiente para avaliar essas pessoas”, diz Renato Dias, cofundador e CEO da Taqe. “O objetivo é revelar a ‘interessância’ dessas pessoas e ampliar seu acesso ao mercado de trabalho.”

Entre os benefícios percebidos pela Raízen com o projeto estão a linguagem gamificada, que funciona bem com o público mais jovem. Além das aulas e outros conteúdos oferecidos, que ajudam os candidatos a se prepararem para as etapas do processo seletivo.

“Um ponto de destaque é ainda a possibilidade de calibrar os critérios e pesos para geração de um ranking de candidatos. Dessa forma, conseguimos perceber quem tem mais afinidade com as vagas, cultura e diversidade”, explica Nara.

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