Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Gol sobe 17% e é a campeã do Ibovespa na semana; MMX e LLX caem mais de 20%

Gol sobe 17% e é a campeã do Ibovespa na semana; MMX e LLX caem mais de 20%

Por InfoMoney

Com possibilidade de pagamento maior de dividendos por ação, ações ordinárias da Petrobras sobem forte na semana; Oi e PDG voltam a cair

SÃO PAULO - Com dois dias seguidos de alta - sendo que na quinta-feira o avanço atingiu 2,51% - ofuscando a queda de 2,34% desta sexta-feira (12) , o Ibovespa conseguiu encerrar a semana com alta de 0,71%, em 45.533 pontos. Diversos papéis conseguiram aproveitar o bom humor nestes dias e conseguiram registrar forte valorização entre os dias 8 e 12 de julho. Com folga, as ações da Gol (GOLL4) tiveram a maior valorização dentre os 71 ativos listados no Ibovespa nesta semana, atingindo ganhos de 17,10%, a R$ 7,19.

O desempenho ocorre desde o início da semana, após a agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmar, na última sexta-feira, o rating da companhia em B, retirando a observação para um possível rebaixamento. Além disso, já na segunda-feira, o Bank of America Merrill Lynch elevou a sua participação nas ações preferenciais da companhia para 5,49%. Vale ressaltar também que esse aumento de participação levou os ADRs (American Depositary Receipts) da empresa aérea, negociados na bolsa dos EUA, a subir 10,51% durante o feriado de terça.

Outra companhia que registrou boa valorização no período foi a B2W (BTOW3), que já haviam registrado forte alta na última semana. Os ativos da companhia subiram 8,94% entre os dias 8 e 12 de julho, cotados a R$ 8,90, puxados pelas expectativas positivas com início das vendas de peças de vestuários e calçados de marcas bastante conhecidas, como Polo Ralph Lauren, Richards, Colcci, Levi's, entre outras, na loja online Submarino.

Vale destacar também o desempenho dos papéis ordinários da Petrobras (PETR3), que registraram forte valorização de 7,25% na véspera com a notícia que desde meados de maio a companhia está realizando a contabilidade de hedge, que deve permitir que a empresa reduza o impacto das variações do câmbio. Entre os fatores positivos, a melhora dos resultados consolidados para a petrolífera possibilita um pagamento maior de dividendos por ação.

Veja as maiores altas do Ibovespa na semana:

Mundo "X", Oi e imobiliárias despencam

Entre as maiores quedas da semana, nenhuma surpresa: as companhias que mais têm sofrido durante o ano também foram as que mais caíram nos últimos dias. O grande destaque ficou com as três companhias do grupo EBX, de Eike Batista, que após sofrerem fortes perdas no pregão desta sexta-feira, passaram a liderar com facilidade a ponta negativa do índice no desempenho semanal.

O noticiário para as empresas do Grupo EBX seguiu agitado na semana, com destaque para as informações desta sessão, com Eike Batista prestando esclarecimentos sobre a reestruturação de dívida da holding do empresário com a Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi e a OGX confirmando que consultou a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) sobre a garantia a blocos.

A BM&FBovespa também informou que notificou a OGX e OSX para adequação às regras do Novo Mercado, segmento da bolsa brasileira que estabelece um padrão elevado de governança corporativa. Além disso, preocupa a notícia de um possível pedido da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para que a OGX devolva um poço de Tubarão Azul.

Com isso, os papéis da OGX Petróleo (OGXP3) despencaram 21,82% neste pregão e acumularam perdas de 15,69% na semana, cotados a R$ 0,43. O desempenho puxou os ativos da MMX Mineração (MMXM3, R$ 1,17, -20,95%), que registrou queda de 26,88% nos últimos 4 pregões, e os da LLX Logística (LLXL3, R$ 0,66, -22,35%), com desvalorização de 21,43% na semana.

Imobiliárias e Oi também caem na semana

Vale destacar também o desemepenho negativo da Oi (OIBR3; OIBR4), que sofre com a desconfiança dos investidores desde o início do ano. Os ativos ordinários da companhia registraram queda de 7,38% desde o dia 8, enquanto os preferenciais recuaram 6,18% no mesmo período, cotados a R$ 3,64 e R$ 3,34, respectivamente.

Além disso, as imobiliárias, principalmente a PDG Realty (PDGR3), sofreram na semana, antecipando o movimento de alta na Selic, confirmado na noite de quarta-feira, quando o Banco Central elevou a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, para 8,5% ao ano. Com um juros mais alto, o crédito fica mais caro, afetando a demanda por imóveis. As ações da construtora fecharam a semana cotadas a R$ 1,69, com queda acumulada de 8,15%. Enquanto isso, a Rossi (RSID3) também foi prejudicada no período, recuando 3,86% e atingindo os R$ 2,49.

Veja as maiores quedas da semana:

 

Ação                          Cotação         Desempenho na semana

Gol PN                        R$ 7,19           +17,10%

B2W ON                      R$ 8,90           +  8,94%

Eletrobras ON             R$ 4,78           +  8,39%

Cesp PNB                    R$ 19,54         +  7,01%

BR Properties ON        R$ 19,10         +  6,70%

Petrobras ON              R$ 14,55         +  6,36%

 

Ações                          Cotação         Desempenho na semana

MMX Mineração ON     R$ 1,17          -26,88%

LLX Logística ON         R$ 0,66          -21,43%

OGX Petróleo ON        R$ 0,43           -15,69%

PDG Realty ON            R$ 1,69          -   8,15%

Oi ON                          R$ 3,64          -   7,38%

Oi PN                           R$ 3,34          -   6,18%

Transmissão

Paulista PN                 R$ 32,81          -  5,04%

Diag. América ON       R$ 11,46          -  3,94%

Rossi ON                     R$   2,49          -  3,86%

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