Um dos palcos dos "rolezinhos", o shopping Campo Limpo, na zona Sul de São Paulo, tem multimarcas que vendem, em média, o mesmo que uma loja de grife do shopping Higienópolis (zona oeste), uma das regiões mais ricas da capital paulista.
Essas lojas, localizadas em área de periferia, vendem cerca de R$ 500 por vez.
Por meio das multimarcas, as grifes estão presentes fora das áreas ricas de São Paulo, onde as empresas concentram suas butiques.
Longe do centro, as marcas são vendidas para jovens da classe C que normalmente pagam o valor das compras parcelado no cartão de crédito.
Na loja Tennis Station, também no shopping Campo Limpo, o modelo de tênis mais procurado, da Mizuno, custa R$1.000.
A gerente da loja "Kamarote", Sheila Cenerino, diz que ali "realiza sonhos". "As pessoas ficam guardando dinheiro. O carro-chefe é um sapatênis da Osklen de R$ 400."
No entanto, esses consumidores não fazem parte do público-alvo das marcas e não são assumidos por elas.
"Não vi nenhuma empresa assumir essa realidade e se lançar nos negócios. Elas têm medo porque, se você se vincula à classe C, pode perder a classe A, que dá status à marca", explica o CEO da Ayr Consulting, Luís Rosquilha.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/02/1408358-grifes-mantem-...
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O que ninguem ainda fez, e simples assim, como piscar de olhos : uma segunda linha, com os mesmos produtos, mas uma marca diferenciada, somente o nome fantasia, pode até ter o mesmo cnpj, pois ninguem checa nada disto.
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