A coluna pede licença aos leitores para se desviar um pouco dos temas do dia-a-dia.
Deixe eu lhe dizer…
Ali vai o estadista
Na curva inesperada da História
Na presença exaltada do povo
Na ironia azeda da vida
O cordel faz luto,
o frevo fica em casa.
Choram o campo
e suas princesas.
Ali vai o político
Mas cultivem sua esperança.
Armazenem sua memória
onde guardam os brasões da República
É dessa fibra que são feitas nações.
Enterrem ali o terno, a gravata,
o sapato que correu o agreste.
Mas somente enterrem o sonho
quando o sertão virar mar.
Ali vai um pai de família
De olho azul, sorriso largo,
espírito leve.
Neto de Miguel,
pai de Miguel,
amor de Renata.
Os filhos perdem um pai
e ganham um País de irmãos.
Ali jaz um exemplo
Desses que transformam o mundo.
Abram espaço pro povo,
(este já está acostumado a sofrer).
Na República prostrada,
em meio ao pesadelo,
resta,
intacto,
o sonho.
Meninos, sua herança
são duas palavras:
em frente.
A dor escorre nas lágrimas
Mas só a perseverança constrói
o País que papai queria.
Por Geraldo Samor
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