Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Imbituva, à "cidade das malhas": 140 anos de história e desenvolvimento

 

Devido ao grande potencial têxtil, município é conhecido também como Cidade das Malhas

 

Imbituva – Do tupi imbé: cipó da família das aráceas e tyba: abundânciae, “Imbituva” designa cipoal ou “lugar de muito imbé”. É também o nome do município da região centro-sul do Paraná, situado 900 metros acima do nível do mar e com população de 28.455 habitantes, segundo estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010.


Localizada na região dos Campos Gerais, no segundo planalto do Paraná e inserida no clima subtropical úmido. A cidade apresenta verões frescos, com temperatura média inferior a 22° C e inverno com geadas frequentes e severas.

 

Importante pólo industrial têxtil no setor de malhas, com destaque para as peças em tricô, a cidade passou a ser conhecida como “Cidade das Malhas”. As malharias passaram a contribuir com o desen-volvimento econômico da cidade há mais de 25 anos e vêm se destacando não apenas no Paraná, como também em outros estados. As 52 malharias da cidade geram 500 empregos diretos e indiretos e estão continuamente buscando aperfeiçoar o seu trabalho através da modernização dos processos fabris, levando Imbituva a competir em igualdade com as maiores potências no ramo têxtil.

 

O turismo da cidade também se beneficia do comércio de malhas, pois é ele quem atrai para o município um grande fluxo de visitantes de importantes cidades para-naenses como Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu, além de turistas dos estados vizinhos, como São Paulo e Santa Catarina. Eles são atraídos para a cidade, sobretudo, pela Femai Fest, a Feira de Malhas de Imbituva, realizada sempre em abril pela Associação de Malharias da cidade, que reúne anualmente cerca de 40 mil visitantes e, neste ano, chegou à sua 27ª edição.

 

A economia de Imbituva também se apóia no beneficiamento de madeira para fabricação de móveis e utensílios, bem como na pecuária, que gera a maior fatia do PIB do município, com destaque para lavouras de soja, milho, feijão, fumo e trigo, além dos rebanhos suíno (corte) e bovino (gado de corte e leiteiro), avicultura, em especial na produção de ovos, e apicultura, na produção de mel. Outros 14 estabelecimentos ainda se dedicam à extração mineral de argila para confecção de cerâmica vermelha (telhas e tijolos).

 

A história de Imbituva começa em 1809, quando passou por ali uma expedição rumo aos Campos de Guara-puava. Devido à conformação geológica deste pouso de tropeiros, à época de sua fundação, em 1871, era conhecida como Arraial do Cupim.
Vários pontos de pouso foram aparecendo do Rio Grande do Sul até São Paulo, às margens do Caminho de Viamão, importante rota dos tropeiros no século XIX. Cada pouso deu origem a uma cidade dos Campos Gerais. “Cupim” tinha destaque entre os pousos preferidos pelos tropeiros até que, em 1871, o bandeirante Antonio Lourenço, natural de Faxina, então Província de São Paulo, abandona o comércio de tropas e atrai companheiros para se fixar no local, iniciando a construção da Vila. Por isso, é considerado fundador de Imbituva.

 

Os primeiros moradores eram migrantes paulistas. Logo vieram outros, aos quais os colonos alemães, poloneses e russos exerceram certa influência, contribuindo notavelmente para seu desenvolvimento.

 

A freguesia foi criada em 1876, sediada no chamado Campo do Cupim. Cinco anos depois, em 1881, foi elevada à categoria de Vila. Denominada Santo Antônio de Imbituva, inicialmente vinculada a Ponta Grossa, a vila recebeu foros de cidade em 1910 e teve seu nome encurtado para simplesmente Imbituva apenas em 1929, graças à existência, junto à cidade, de um rio de mesmo nome.


 

 

FONTE: http://www.hojecentrosul.com.br/cidades/imbituva-140-anos-de-histor...

Texto: Edilson Kernicki, da Redação
Fotos: Divulgação

Publicado na edição 566, em 27 de abril de 2011

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