Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Índice de Preços ao Produtor (IPP) de março fica em 0,39%

Em março de 2011, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 0,39% em comparação com o mês anterior, resultado inferior ao alcançado em fevereiro (0,60%)  

Ao comparar o mês atual contra o mesmo mês do ano anterior (acumulado em 12 meses), os preços variaram 6,80% em março e 6,22% em fevereiro. A variação acumulada em 2011 até março foi de 1,40%. 

O IPP mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipp.

 

11 das 23 atividades pesquisadas apresentaram altas de preços

 

Em março de 2011, 11 das 23 atividades pesquisadas apresentaram altas de preços, contra 14 do mês anterior. As quatro maiores variações de março em relação a fevereiro foram em impressão (5,35%), refino de petróleo e produtos de álcool (1,99%), calçados e produtos de couro (1,86%) e têxteis (1,41%). Os itens com maior influência, ou impacto, na variação de março contra fevereiro (0,39%) foram refino de petróleo e produtos de álcool (0,22 p.p.), outros produtos químicos (0,15 p.p.), alimentos (- 0,11 p.p.) e metalurgia (0,05 p.p.).

 

O indicador acumulado de 2011 atingiu 1,40% em março. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva do indicador acumulado, sobressaem têxteis (9,54%), outros produtos químicos (8,18%), borracha e plástico (4,19%) e calçados e produtos de couro (3,95%). Os setores com maior influência foram outros produtos químicos (0,84 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,39 p.p.), têxteis (0,20 p.p.) e borracha e plástico (0,15 p.p.).

 

Na comparação com mesmo mês de 2010 (acumulado em 12 meses), os preços aumentaram 6,80% em março, variação maior que a observada em fevereiro (6,22%). As quatro maiores variações de preços ocorreram em têxteis (26,54%), alimentos (16,75%), outros produtos químicos (14,84%) e impressão (10,87%). As principais influências na comparação de março contra o mesmo mês do ano anterior foram devidas a alimentos (2,84 p.p.), outros produtos químicos (1,50 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,91 p.p.) e têxteis (0,51 p.p.).

 

Em março de 2011, os preços de alimentos variaram em -0,59% na comparação com o mês anterior, -0,31% no acumulado em 2011 e 16,75% em relação a março de 2010. Leite esterilizado/UHT/longa vida foi destaque tanto na variação mensal quanto na influência (no caso, positiva) na comparação com fevereiro. Na perspectiva anual, derivados de soja e sucos concentrados de laranja sobressaíram em termos de variação e influência (ambas positivas). No caso específico das tortas e outros resíduos do óleo de soja, todavia, na comparação com o mês anterior e no acumulado de 2011, sua influência foi negativa, tal qual a carne de bovinos frescas ou refrigeradas (que não foi realçada em termos de variação).

 

Na comparação março contra fevereiro de 2011, os preços de têxteis cresceram 1,41%, a menor taxa do trimestre (4,99% em janeiro e 2,88% em fevereiro). No acumulado em 2011, os preços cresceram até março 9,54% (8,02% no mês anterior). Por fim, quando são comparados os dados do mesmo mês do ano anterior, o aumento é de 26,54% (25,89% em fevereiro). Os produtos que se destacam por conta de sua variação, de sua influência ou de sua contribuição são feitos à base de algodão e têm impactado positivamente os indicadores, com exceção de fios de algodão singelos (variação negativa na comparação com o mês anterior e influência também negativa neste mesmo indicador).

 

Em março, os preços de refino de petróleo e produtos de álcool aumentarem 1,99% (0,78% no mês anterior), acumulando no ano aumento de 3,67% (1,64% até fevereiro). Os preços do setor estavam, em média, 8,29% maiores em março do que no mesmo mês do ano anterior (4,84% em fevereiro). Álcool etílico (anidro ou hidratado), naftas para petroquímica e querosenes de aviação são produtos com destaque tanto em termos de variação quanto de influência nos três indicadores calculados, impactando-os de forma positiva. Óleo diesel e outros óleos combustíveis, por sua vez, influenciaram os indicadores negativamente no caso do acumulado no ano. A gasolina não desponta entre os quatro de maior variação ou de maior influência, mas é a segunda principal contribuição para o cálculo dos índices. Sua variação foi praticamente desprezível em março de 2011, segurando o aumento de preços do setor.

 

Com o aumento de 1,41% em março (3,34% em fevereiro), outros produtos químicos acumularam em 2011 8,18% de aumento de preços (6,67% até fevereiro). Numa perspectiva anual, em março os preços do setor estavam 14,84% maiores do que no mesmo mês de 2010 (13,53% no mês anterior). As maiores variações observadas no último mês são estireno, amoníaco, tintas de impressão e poliestireno expansível, produtos que não aparecem entre as principais influências no mês. No acumulado em 2011 e na comparação contra março de 2010, entre as principais variações de preços encontraram-se aquelas dos produtos de maior contribuição (NPK e etileno não saturado). Estes produtos aparecem quase sempre entre os mais influentes em qualquer dos indicadores calculados.

 

Em março, os preços de borracha e plástico tiveram variações positivas maiores do que as observadas no mês anterior: 1,20% em relação ao mês anterior (0,66% em fevereiro), 4,19% no acumulado em 2011 (2,95% no mês anterior) e 9,10% na comparação o mesmo mês do ano passado (7,81% em fevereiro). Os pneus de modo geral despontam por terem tido variações positivas de preços maiores ou por influenciarem mais intensamente o cálculo dos indicadores (em qualquer perspectiva). A influência de pneus é positiva, com uma única exceção: na comparação com o mês anterior, a variação negativa observada nos preços dos pneus para ônibus/caminhões influenciou negativamente este indicador.

 

Os preços em metalurgia aumentaram, em média, 0,65% em março (1,27% em fevereiro). Com esse aumento, o setor acumulou uma variação negativa de 1,10% em 2011 (-1,74% no mês anterior) e colocou o seu nível de preços 0,27% maior do que o do mesmo mês de 2010 (- 0,34% em fevereiro). Os aumentos verificados no setor vieram principalmente dos produtos elaborados a partir do alumínio. Lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono, produto que mais contribui para o cálculo dos indicadores do setor, influenciou negativamente a comparação entre março e fevereiro de 2011.

 

Os preços de veículos automotores tiveram variação negativa em março comparado com o mês anterior (-0,09%), uma diminuição de preços maior do que a de fevereiro (-0,07%). Com isso, o setor acumulou aumento de 0,11% em 2011. Na comparação com março de 2010, os preços estavam 0,23% menores em março de 2011. Dos produtos que mais contribuíram para os índices do mês de março (automóveis para passageiros, caminhões a diesel, peças para motor e caminhão-trator para reboques e semi-reboques, cuja contribuição é de aproximadamente 70%), apenas caminhão-trator para reboques e semi-reboques (na comparação com o mês anterior) e caminhões a diesel (em relação a março de 2010) apareceram com destacada variação de preços. No caso de caminhão-trator para reboques e semi-reboques, sua variação negativa no último mês não chegou a influenciar significativamente o indicador. Já a variação dos preços de caminhões aparece entre as quatro mais expressivas em relação a março do ano passado e foi a que mais influenciou este indicador.

Fonte:|expressomt.com.br|

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