Por agência de notícias da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta segunda-feira estatísticas econômicas reunidas no documento chamado de Coeficientes de Abertura Comercial. Eles revelam o grau de integração da economia brasileira ao mercado mundial e a exposição da indústria aos choques externos, como a recente valorização do dólar frente ao real.
Os resultados do primeiro semestre de 2016 mostram, por exemplo, que a alta do dólar impulsionou as exportações e reduziu as importações de insumos industriais na indústria de transformação brasileira. Cada um dos quatro coeficientes avaliam as importações e exportações realizadas no País.
O número que mais chama atenção é a queda, constante desde 2014, do uso de insumos industriais importados. Isso significa que a indústria está substituindo insumos importados por nacionais, principalmente nos setores de impressão e reprodução, têxteis e metalurgia.
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O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), por sua vez, relatou que o superávit do saldo comercial brasileiro foi de US$ 28,230 bilhões no período de janeiro a julho deste ano. O valor é o maior já registrado para os primeiros sete meses do ano. No mesmo período de 2015, o superávit havia sido de pouco mais de US$ 4,615 bilhões. O recorde anterior foi registrado em 2006 (US$ 25 bilhões).
No acumulado de 2016, as exportações foram de US$ 106,583 bilhões, com retração de 5,6% em relação ao mesmo período de 2015. As importações atingiram US$ 78,353 bilhões, o que representa queda de 27,6% sobre o mesmo período do ano passado. A corrente de comércio - soma de exportações e importações - alcançou US$ 184,937 bilhões, representando queda de 16,4%, no mesmo período comparativo.
Contando apenas a movimentação comercial do último mês de julho, as exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 7,029 bilhões), manufaturados (US$ 6,563 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,399 bilhões). Sobre o ano anterior, caíram os embarques de básicos (-14,7%), e aumentaram as vendas de semimanufaturados (+10,1%) e manufaturados (+7,3%).
Já no segmento de importações, houve queda nos combustíveis e lubrificantes (-40,7%), bens de consumo (-29,8%), bens de capital (-21,2%) e bens intermediários (-13,5%).
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