Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Inverno faz aumentar faturamento de empresas de malharia

Fonte:|tv.pegn.globo.com|

Negócios de época! Na estação mais fria do ano, empresários têm expectativa de crescer até 30% este ano.

A loja, do empresário Reginaldo Gomes só vende produtos no atacado. Mas, como o mínimo é de cinco peças por pessoa, muitos consumidores aproveitam a oportunidade para renovar o guarda roupa!

Os clientes se aglomeram no balcão em busca de novidades. O empresário investe na variedade de cores e modelos para atrair a clientela.

“Hoje o mercado está buscando muito tendência moda. É com o que estamos preocupados: fazer nossa produção voltada para a moda desenvolvida por estilistas, colecionadores que estão orientando a malharia hoje”, afirma Reginaldo Gomes.

A loja fatura cerca de R$ 90 mil por mês. As peças custam a partir de R$ 20 e a estratégia do empresário é jogar o preço para baixo, para lucrar com o volume de vendas. No inverno, o empresário vende, em média, cinco mil peças por mês. Mas, este ano, ele espera um mercado mais aquecido.

“Hoje a nossa expectativa é de, no mínimo, 20 a 30% de aumento em relação ao ano passado. O mercado tem sido bastante favorável, o clima está bom e aí tudo voltado pra compra de malhas, não é?”, comemora o empresário.

A revendedora Rita Almeida é cliente da loja. Ela também acredita num crescimento das vendas e por isso investe em mais mercadorias.

“Faço compras praticamente todos os dias aqui. Em média, 50 peças por dia, por aí, nessa faixa. Porque eu estou vendendo bem, estou com preços bons também na minha loja, então, eu vendo bem, por isso eu compro”, diz Rita.

Em Campos do Jordão, cidade turística do interior de São Paulo, o empresário Juarez de Carvalho fabrica malhas, há mais de 30 anos. No inverno, ele vende quase três mil peças por mês. Tudo é feito na oficina que fica ao lado da loja. Doze funcionários trabalham na linha de produção.

As peças saem inteiras das máquinas e vão para a mesa de vapor. O processo deixa a malha macia.

Na fábrica são produzidas por semana cerca de 600 peças de 30 modelos diferentes. Para dar conta da demanda, o consumo de fios por ano ultrapassa 15 toneladas. As máquinas fazem toda a malharia e o acabamento é feito de forma artesanal.

O empresário começou o negócio com apenas uma máquina manual. Um investimento, na época, de R$ 10 mil.

Hoje, só em equipamentos, o capital da empresa gira em torno de R$ 600 mil. Juarez de Carvalho trabalha com três máquinas eletrônicas importadas da Alemanha.

“O segredo é sempre você procurar máquinas de showroom que podem ter um desconto especial, que pode chegar até 30%”, conta Juarez.

As malhas são feitas com fios nacionais. O custo para o consumidor é menor e o empresário garante uma margem de lucro de 20%.

“O diferencial de venda é que a gente trabalha com fios diferenciados, modelos exclusivos. Então, a gente também consegue assim, não em alta temporada, mas em baixa temporada, atender clientes com medidas especiais”, revela Juarez.

O investimento inicial, para produzir malhas, é de R$ 40 mil. Com o valor, é possível comprar uma máquina eletrônica compacta e matéria-prima. Quem quiser investir no segmento também precisa aprender a lidar com altas e baixas do mercado.

“Como o nosso fluxo de turismo é sazonal, consequentemente, as vendas também são sazonais, então, a pessoa precisa quando for fazer contas, é sempre se basear não na época mais forte, mas sim os meses de baixa temporada”, orienta o empresário.

As malhas são vendidas com exclusividade na loja do empresário. Os preços variam de R$ 50 a 150. Para Juarez de Carvalho, a estação mais fria do ano significa aumento de até 30% nas vendas.

“O nosso sucesso aqui é obtido através de um bom atendimento, de um bom produto e de uma diversificação de cores que a gente tem, muito grande dentro da loja”, conclui o empresário Juarez.

A cliente Ariane Santos é consumidora há mais de um ano e ela não perde as novidades. “Há muita opção de casaquinhos, umas blusinhas mais justinhas. Bem bacana”, elogia Ariane.

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