Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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As belíssimas joias da Turquia atual - muitas com herança do Império Bizantino - são vendidas nos tradicionais mercados de Istambul e, do lado de cá, inspiram criações rebuscadas.

A joia bizantina na versão da Dolce & Gabbana. Foto: Style.com

Apesar das recentes complicações políticas, a Turquia continua atraindo cada vez mais turistas, que buscam conhecer as infinitas belezas do país, palco de grandes impérios durante toda a sua História, que até hoje mostram sua força nas heranças deixadas. 

 

Além dos passeios de balão nos céus da Capadócia (que ficaram conhecidos na última telenovela da Rede Globo, Salve Jorge), das riquíssimas Mesquitas e das praias à beira do Mediterrâneo, é parte imprescindível da visita ao país a ida aos tradicionais mercados turcos, com destaque para o Grand Bazaar, em Istambul. Nesse mercado, com cerca de cinco mil lojas, um dos segmentos em destaque é a joalheria.

Joias no mercado turco.

Composta principalmente por metais (prata ou ouro) e pedras, destaque para a turquesa e o coral, as joias de hoje na Turquia são herança do Império Bizantino (e, por isso, chamadas de joias bizantinas). Este Império, originado na fundação da cidade de Constantinopla – fundada por Constantino em 330 d.C., para ser a nova capital do Império Romano –, que conquistou diversos povos e territórios, absorvendo características dos mesmos, utilizava-se desses adornos como símbolo de hierarquia. 

Ouro e pedras preciosas podiam ser usados apenas por membros da Igreja e da Corte e o Código de Justiniano, de 529 d.C., declarava o uso de pérolas, safiras e esmeraldas reservado ao Imperador. Mulheres de classes sociais altas, mas que não pertenciam à Corte, tentavam imitar o efeito das pedras preciosas as quais não tinham acesso com ametistas e vidro verde.

Pingente com ícone de Cristo e Maria (do lado inverso), cerca de 1080 a 1120 d.C. Foto: Met

Bizâncio (e de quebra o império turco) foi intensamente explorada em últimos desfiles de marcas do hemisfério norte, começando pela Chanel na sua coleção de pré-inverno em 2010, e pela Dolce & Gabbana (no prêt-à-porter) e Valentino (na alta-costura), recentemente. As joias, é claro, tiveram papel principal – e os detalhes se estenderam às bolsas, sapatos e até à linha de eyewear.

Ana Brandão


Tendere - Pesquisa de Tendências e Consultoria em Moda, Beleza e Design

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