Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Todos os ramos da área têxtil e de confecção – indústria, varejo e atacado – seguiram demitindo mais do que contrataram.

O número de vagas desocupadas na área têxtil e de confecção continua a crescer. De acordo com a pesquisa mensal realizada pelo ministério do Trabalho a partir das informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor segue demitindo mais do que contratando. Em julho, o saldo negativo evoluiu para 12.773 demissões, das quais 8.567 correspondem aos cortes feitos pelas indústrias têxtil e de confecção de vestuário. Na comparação com julho de 2014, a redução ficou mais intensa, já que naquela ocasião o saldo foi de 683 vagas encerradas no setor industrial.

O comércio de varejo e atacado manteve o perfil de redução do quadro de pessoal entre dezembro e julho, que já exibira em 2014. No ano passado, os dois segmentos voltaram a contratar em agosto. A comparação entre os dois períodos mostra que o volume de demissões aumentou em 2015. O varejo cortou 3.994 vagas e o atacado ficou com saldo de 212 demissões.



O desempenho entre os estados exibe comportamento diferente dependendo do setor analisado. Apenas São Paulo lidera as demissões na indústria (-3.196) e no varejo (-1.024), mostrando-se estável no atacado, com saldo de menos quatro vagas, em julho. Na indústria, outros cinco estados fizeram cortes profundos: Minas Gerais (-1.294); Paraná (-962), Ceará (-796), Santa Catarina (-683) e Rio de Janeiro (-618). Mais 14 estados demitiram mais que contrataram, ficando com saldo negativo abaixo da linha de 400 vagas. Em compensação, 13 estados exibem reação na indústria, com destaque para Mato Grosso, que abriu 498 vagas e Goiás, que gerou 106 novos empregos.

Também no comércio 19 estados terminaram julho com mais vagas encerradas. No varejo, além de São Paulo, cortaram empregos acima da faixa de 400 vagas: Rio de Janeiro (-594), Rio Grande do Sul (-426) e BA (-412). O destaque positivo vem do Amazonas que ocupou mais 149 vagas. Pelo lado do comércio atacadista, Santa Catarina foi o estado que mais encerrou vagas, menos 67. Depois, vem Goiás (-42) e Pernambuco (-31). Ceará é o destaque no segmento ao reagir, ficando com saldo de mais 16 vagas no mês.

 Jussara Maturo

http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=6302

 

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