Enquanto isto cresce a bolsa família e o seguro desemprego dispara! Que emprego é sesse?
Mais uma vez, a queda da taxa de desemprego se deu, em novembro, mais pela redução da população economicamente ativa (PEA) do que pelo aumento da população empregada – o conjunto da população ocupada, em um ano, na verdade, encolheu, ou seja, existe menos gente trabalhando. O fenômeno tem se repetido já há algum tempo e explica o aparente enigma de desemprego em queda com atividade econômica fraca.
A taxa de desemprego de 4,6%, registrada no mês passado, é a menor da atual série, iniciada em 2002, tendo já ocorrido em dezembro do ano passado. A taxa vem apontando para baixo desde junho. Em novembro, na composição da população ocupada, observou-se queda na indústria, construção civil e serviços domésticos.
Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que é formado pela declaração obrigatória das empresas do fluxo de admissões e demissões, no mercado formal, já apontavam uma retomada das contratações, neste fim de ano. Caso se confirme a tendência do Caged, aumenta a probabilidade de a PEA apresentar movimento de alta em 2014 e isso pode puxar a taxa de desemprego para cima. A PEA é formada pela população ocupada e desocupada, em idade ativa, descontados os trabalhadores ditos desalentados – aqueles que, por algum razão, não estão procurando trabalho no mês da pesquisa.
O rendimento médio real, em novembro, continuou em alta, com crescimento de 3% sobre o mesmo mês do ano passado, superior à alta de 1,8% verificada em outubro. A massa real de salários, que mostra o total da remuneração recebida pelos trabalhadores cresceu 2,2% sobre novembro de 2012, mas o ritmo de expansão está diminuindo. O mesmo quadro vale para o emprego com carteira assinada, que ainda cresce, mas em ritmo mais lento.
São todas indicações de que o mercado de trabalho continua firme, embora mostre sinais de lento enfraquecimento. Ao mesmo tempo, as perspectivas de recuperação da PEA não devem ser tão acentuadas a ponto de provocar altas sensíveis na taxa de desemprego ao longo de 2014
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