Das 12 actividades analisadas, o comércio ilícito de medicamentos é o que mais volume de receitas gera, alcançando 320 mil milhões de dólares (o equivalente a 235 mil milhões de euros). Segue-se a contrafacção de bens, da indústria discográfica à têxtil, que chega a 250 mil milhões de dólares (184 mil milhões de euros, ao câmbio actual).
O restantes 80 mil milhões de dólares (perto de 59 mil milhões de euros) dividem-se por comércio de armas, diamantes, petróleo, arte e órgãos humanos, revela o estudo, divulgado hoje.
“Além de uma análise financeira do custo destas actividades, este relatório conclui que estão associadas a comportamentos ilícitos – abuso dos direitos humanos, corrupção, homicídio, penalizando fortemente a vida das pessoas, refreando o crescimento económico e impedindo esforços políticos”, refere o autor do relatório, Jeremy Haken.
Conclui-se, ainda, que estas actividades estão “a progredir através de crime organizado em redes internacionais vastas”, havendo uma estreita ligação entre o seu crescimento e “a falta de desenvolvimento” dos países.
Comércio ilícito de medicamentos chega a 235 mil milhões de euros
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