Mercado têxtil de Rio Preto e região sofre com a falta de costureiras

[Romildo de Paula Leite]

De acordo com sindicato, na região existem 700 empresas do segmento. Falta de interesse de novos profissionais é o que mais prejudica empresas Conhecida como polo têxtil da região noroeste paulista, as empresas de São José do Rio Preto (SP) estão com escassez de profissionais de corte e costura. Muitas indústrias do mercado têxtil fazem parcerias para conseguir mão-de-obra qualificada e mesmo assim, está difícil encontrar costureiras para suprir a demanda. A costureira Dirce Rugno Martin passa boa parte do dia costurando em uma confecção. Com 85 anos, há 41 mantém o ofício que aprendeu ainda na juventude e, mesmo com a modernização das máquinas, ela segue firme no trabalho que escolheu. “Costurar é minha vida e se eu não estou na empresa trabalhando, estou em casa costurando”, afirma a costureira. Mas exemplos como o de Dirce estão cada vez mais raros no mercado têxtil. Em empresas sobram vagas de costureiras e a situação preocupa já que por mês são produzidas cerca de 60 mil peças de roupas infantis. Para dar conta da demanda só mesmo buscando alternativas. “Não é só a gente como confecção, tem várias confecções que sofrem com a mesma situação e o quadro vai se agravar se nada for feito”, diz Tânia Borgato Leite, gerente de RH. A falta de mão de obra pode ser comprovada na linha de produção. As máquinas de costura estão vazias sem funcionários e já afetam diretamente no volume dos estoques. Somente em uma fábrica em Rio Preto cerca de 100 vagas não são preenchidas porque não há interessados. “Não damos conta de atender a demanda, temos de procurar mão de obra fora, em outras cidades”, diz Jorge Cândido, gerente de produção. De acordo com o sindicato do vestuário, na região de Rio Preto existem 700 empresas do segmento. A estimativa é de que pelo menos mil vagas estejam em aberto. Os baixos salários e a falta de interesse estão entre os fatores que contribuíram para agravar esta situação. “Os jovens de hoje preferem trabalhar nas áreas ligadas à informática, saúde, e lojas de shopping”, afirma Elimar Damin Cavaleto, diretor regional do sindicato. Para driblar a escassez de profissionais, as indústrias de confecções de José Bonifácio (SP) fizeram uma parceria com a prefeitura que vem dando certo. Há um ano o poder público financia as aulas teóricas de corte e costura enquanto as fábricas oferecem treinamento e emprego. “Até final do mês e o início do próximo já teremos uma nova turma para treinamento e já contratadas”, afirma Wilson José Antunes, gerente operacional. Em uma confecção, seis candidatas aprendem na prática tudo o que foi ensinado. Oportunidade que deu um ânimo a mais para Luciana Lourenço. Ela que estava desempregada encontrou na costura uma chance de ganhar dinheiro. “Quando você está desempregada e sai de um curso já com emprego garantido é muito bom”, afirma a costureira. Costureiras estão em falta no mercado de trabalho (Foto: Reprodução/ TV TEM)Costureiras estão em falta no mercado de trabalho (Foto: Reprodução/ TV TEM) http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/notic...

[Geralda F S Pereira]

É MEUS AMIGOS AQUI EM GUARULHOS TAMBEM ESTA COMPLICADO, NAO SE ENCONTRA O TAL PROFISSIONAL PARA A AREA DE COSTURA, TENHO EM MEDIA 1500 PEÇAS A SER PRODUZIDAS POR SEMANA MAS  NAO CONSIGO NEM 300 PODE RSRSRS., SE NAO ASSUMIR UM GOVERNO QUE DE UM BASTA NAS FAMOSAS BOLSAS (GAS,ESCOLA,LEITE ETC) NAO VAMOS CHEGAR MUITO LONGE NAO, DAQUI A POUCO VAMOS ANDAR SEM ROUPA O SITUAÇAO.

VAMOS NOS UNIR, O QUE PRECISAR PODE CONTAR CONOSCO.

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