Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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MMX fecha 2o trimestre com prejuízo de R$441,5 milhões

MMX fecha 2o trimestre com prejuízo de R$441,5 milhões
Por Reuters

SÃO PAULO, 15 Ago (Reuters) - A mineradora MMX, do grupo EBX de Eike Batista, encerrou o segundo trimestre com um prejuízo de 441,5 milhões de reais, ampliando em 13 por cento as perdas registradas um ano antes.

Segundo a empresa, o resultado negativo foi impactado pelo ajuste contábil do passivo relativo ao pagamento de títulos de remuneração variável (MMXM11), além do reconhecimento da perda pela recuperação dos ativos em Corumbá (MS), no valor de 153,8 milhões de reais.

"Constatou-se que o valor contábil dos ativos do Sistema Corumbá é inferior ao valor presente do fluxo de caixa descontado para esta unidade, levando a administração à decisão do reconhecimento de uma perda por redução ao valor recuperável dos ativos", explicou o diretor-presidente da empresa, Carlos Gonzalez, em comunicado ao mercado.

O resultado financeiro líquido da MMX foi 345,0 milhões de reais negativos, incluindo 115,7 milhões de despesa financeira, sendo 71 milhões de reais relativos à expectativa de pagamento de royalties aos detentores de títulos de remuneração variável (MMXM11), além de 243,3 milhões de variação cambial negativa.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), por sua vez, cresceu mais de 5 vezes na mesma base de comparação, para 41,4 milhões de reais. A margem no período passou de 3,6 para 14,6 por cento.

A companhia informou que vendeu 1,73 milhão de toneladas de minério de ferro, crescimento de 2 por cento sobre um ano antes e de 28 por cento na comparação com o primeiro trimestre.

A dívida líquida teve alta anual de 41 por cento, para 2,64 bilhões de reais.

PORTO DO SUDESTE

A MMX realizou investimentos de 351 milhões de reais no segundo trimestre, sendo 242 milhões no Porto do Sudeste e 109 milhões para a expansão da Unidade Serra Azul.

"O Superporto Sudeste foi o principal foco de investimento da MMX durante o segundo trimestre, devendo tal cenário permanecer durante o restante do ano de 2013", disse a empresa, no comunicado.

A MMX quer colocar o empreendimento em funcionamento para melhorar a geração de caixa.

A empresa já admitiu que está avaliando "oportunidades de negócios", incluindo a venda de ações do controlador da companhia e ativos para investidores nacionais e estrangeiros.

O Porto do Sudeste é considerado pelo mercado como um dos ativos mais atrativos entre todos os detidos pelas empresas do Grupo EBX.

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