Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fonte:|portugaltextil.com|

Um avião da easyJet foi a “passerelle” escolhida para mostrar o trabalho de três finalistas da Escola de Moda de Lisboa. Na viagem entre Lisboa e Milão, Rafaela Lourenço, Patrício Rema e Alyona Fedorchuck apresentaram as suas colecções “nas alturas”, naquele que foi o primeiro desfile de moda num avião.

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Moda ganha asas

A easyJet promoveu, no passado dia 10 de Março, o primeiro desfile de moda a bordo de um avião, com a mostra do trabalho de três finalistas da Escola de Moda de Lisboa. Numa “viagem inaugural”, pelo menos em termos de moda, o avião da companhia low cost, que fazia a rota Lisboa-Milão, encheu-se com os modelos de Rafaela Lourenço, Patrício Rema e Alyona Fedorchuck para esta Primavera-Verão.

Uma iniciativa inédita para apoiar a moda e os alunos portugueses. «Durante a semana de moda em Lisboa, a easyJet quis dar visibilidade a três jovens estilistas da Escola de Moda de Lisboa que ainda não têm lugar nos principais eventos de moda nacionais, mas que têm aqui uma oportunidade de brilhar e dar a conhecer ao mundo os seus trabalhos. A easyJet quer, desta forma, apoiar os futuros valores da moda e recompensar o esforço empreendido ao longo do curso, através de uma forma inovadora e pioneira de apresentar uma colecção de moda», explicou Borja Lozano, director de marketing da easyJet para a Península Ibérica.

Aproveitando a oportunidade, Rafaela Lourenço apresentou a colecção “Psicadelic Nature”, inspirada pela cultura Transe e pela ligação à natureza. Peles e musselina, em castanho e vários tons de verde e com acabamento metalizado, a fazer lembrar os efeitos psicadélicos dos lasers, surgiram em vestidos ousados e constituíram o centro da colecção.

Já Patrício Rema inspirou-se no trabalho dos designers Marko Mitanovski e Gareth Pugh e no filme “Eduardo Mãos de Tesoura” para criar uma colecção onde o cetim e a seda em tons brilhantes, como o branco e o cinza, alternam com componentes em organza.

Alyona Fedorchuck, por sua vez, propôs várias indumentárias para cerimónia, pautadas por um toque de classicismo. Baptizada “Vento do Deserto”, a colecção, pontuada de tecidos leves e transparentes, como musselina e algodão, e em tons neutros como o branco, bege e cinzento, direcciona-se para mulheres entre os 25 e os 35 anos, sofisticadas e determinadas.

Uma primeira experiência positiva “nas alturas” que pode ajudar a dar asas à moda nacional.


 

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Comentário de Rosângela de Meneses Coelho em 20 março 2011 às 10:39
Fica concretizado que Moda é Arte. A Arte  tem a liberdade de  exprimir. A  Moda tem liberdade de mostra a criatividade. È favorável a valorização destes profissionais, mas não devemos esquecer de valorizar os grandes engenheiros construtores destes criadores. Os Modelistas que são os realizadores dos sonhos destes grandes profissionais, com a capacidade de materializar seus projetos. 
Comentário de Solange Maldonado em 20 março 2011 às 8:54
Novos tempos! Globalização e liberdade de expressão em todos os sentidos. Inovar é a palavra chave para o sucesso. Amei a matéria e principalmente, a novidade em termos de "desfile". Já pensou se a moda pega? Moda é movimento, glamour, show... Um convite à criatividade.

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