Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Neil Ferreira: Bebo pra escrever, escrevo pra esquecer.

Lá como cá, Lulas há.

"Lá como cá, Lulas há"

Por Neil bebaço Ferreira, publicado hoje no Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo, comandado pelo querido amigo Moisés Rabinovici.

BEBO PRA ESCREVER, ESCREVO PRA ESQUECER

(Ants Scriptum: O bate-boca do Ministro Joaquinzão com o Advogado de Defesa Douto Doutor Lewandowski, agora com a participação do Ministro Marco Aurélio, que anda com o capeta no corpo, é jogo de cena, aprendido nas novelas da Globo e ensaiado no chazinho de 30 minutos, que dura mais de uma hora. O truque aumenta a audiência, em queda por excesso de repetição das cenas. Recomendo controlar o lítio que andam tomando, em excesso ou escassez. NF).

In vino veritas, aprendi latim nas sessões do julgamento do Mensalão. Mas preciso tomar cuidado, meu fígado está reclamando dos textos longos. Esta coluna, por exemplo, não passa no bafômetro.

“A grande derrotada na eleição é a verdade”. “Os (…) candidatos fizeram da mentira uma arma”. Mas (…) apostou todas as fichas na ideia de que os fatos podem ser ignorados impunemente (…)”

Parece um acurado comentário sobre a eleição de São Paulo; não é. É o colunista Kevin M. Kruze, do NY Times, falando da eleição americana. Lá como cá, Lulas há. “A nível de” enganação, nada temos a aprender com ninguém; já ensinamos.

Quero esquecer que o Procurador Geral da República recusou proteção ao Valério ou porque não quer ouvir mais, pois já sabe tudo e quer deixar quieto o que pode vir a mais, ou quer ver outro arquivo morto, como PC Farias, Celso Daniel e Toninho de Campinas.

Quero esquecer a eleição do Poste da Vez; os corruptores e corruptos condenados pelo Supremo Tribunal Federal, a ameaçar de vendetta o STF e a “Imprensa Gorpista a sirvisso da burguesia suja”.

O Advogado de Defesa Lewandowski, o capinha-preta Toffoli e as estagiárias Weber e Cármem Lúcia, tentando provar que a culpa é do sofá e que Dirceu O Inocente, Delúbio Bocca Chiusa, Genoíno O Pobrezinho e João Paulo Cinquenta Contos Cunha são almas puras, isentas de malícia.

Quero esquecer que Lula não está nos autos e “fora dos autos fora do Mundo”, asseguram-me os Excelsos Capas-Pretas, os da nossa confiança, que os há; e os outros.

O indigitado Vilão fala como bode, fede como bode; bode é — expiatório. Dou nome ao bode, Marcos Valério, mais citado na imprensa do que o Neymar.

O indigitado Vilão fala como bode, fede como bode; bode é -- expiatório. Dou nome ao bode, Marcos Valério, mais citado na imprensa do que o Neymar (Foto: Celso Junior / AE)

"O indigitado Vilão fala como bode, cheira como bode; bode é -- expiatório. Dou nome ao bode, Marcos Valério, mais citado na imprensa do que o Neymar "(Foto: Celso Junior / AE)

Nas novelas da Globo, as vilãs e vilões são os heróis prediletos, como aquela maluca que jogava seus desafetos escada abaixo, sou o maior fã dela. E o vilão que fugiu de jatinho para Cuba com a mala cheia de dinheiro, dando banana para os idiotas honestos que ficaram chupando o dedo; esse aí voltou e virou “Capitão do Time”.

Valério meteu a mão em cumbuca e deixou um montão de impressões digitais, pegou uns 40 anos e é capaz de ir “pro ralo sózinho”. Garantiu que sózinho não vai; tô esperando ele abrir o bico e cantar.

A quadrilha condenada está crente de que não vai puxar cana. Se puxar, a Primeira Posta dá indulta. Na Novilíngua, “posta” é feminismo de poste, “Presidenta” é feminismo de Presidento e “dá indulta” é feminismo de dá indulto.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti

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