Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Nossa indústria têxtil está indo para o brejo - Gloria Kalil

Fonte:|chic.ig.com.br|

Alô Chics!

Como alguns de vocês sabem, trabalhei por alguns anos numa grande fábrica de tecidos aqui de São Paulo, a Scala D'Oro. Eram os anos 1970 e tínhamos várias tecelagens e estamparias por aqui - e por todo o Brasil. Adorei trabalhar na área e fiquei para sempre ligada a seus problemas. A indústria no Brasil (não só a têxtil, mas todas) era “protegida” por uma legislação que proibia a entrada do produto estrangeiro para que tivesse chance de se desenvolver. Sempre achei essa medida errada, pois não acredito em mercados fechados.

A cadeia têxtil sempre empregou muita gente e foi um susto e um horror quando o governo Collor abriu o país para a importação de uma hora para outra, sem nenhum aviso ou planejamento, e conseguiu com isso que várias fábricas fechassem e fossem devoradas pelo produto estrangeiro.

Por isso, não posso deixar de lamentar profundamente o fechamento de mais uma delas: a Renaux de Brusque, em Santa Catarina, fundada no século 19. Ela era minha fornecedora na época da Fiorucci e tinha um ótimo produto. Pois sucumbiu e está, ela própria, importando tecido da China.

Até quando empresários e governo vão assistir a esse desmanche?

Vamos nos limitar a confeccionar e vender roupas com tecidos importados? É isso que queremos dessa indústria tão antiga e tão empregadora de mão de obra no país?

Gloria Kalil

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Comentário de Henrique de Canha em 2 junho 2011 às 9:48
Penso que nao adianta sómente colocar no blog, ou seja la onde for temas relacionados, precisamos efetivamente nos mobilizar e ir de encontro ao problema, ou seja nos engajarmos politicamente, pois já dizia nosso poéta ...antes podiamos falar mal de raça, credo, cor, origem, homofobia, etc... mas não podiamos falar mal do presidente. Hoje não podemos falar sobre nada e podemos falar a vontade sobre os maleficios da Presidencia. Que pais é este? Se nós mesmos é quem votamos e na hora de reclamar não somos nós que agimos e sim os lobistas???
Comentário de HANS JURGEN BRAEMER em 24 fevereiro 2011 às 14:25

DESCULPE, LUIZ BENTO, O FOCO É E SEMPRE SERÁ O TÍTULO DA POSTAGEM. POR FAVOR LEIA ACIMA COM ATENÇÃO. PORTANTO NÃO SE FALA EM ALGODÃO. SE O TÍTULO FOI DESVIRTUADO NOS PRIMEIROS COMENTÁRIOS É UM OUTRO PROBLEMA. HÁ INÚMERAS OUTRAS POSTAGENS CUJO TÍTULO FALA DE ALGODÃO, ONDE O SEU COMENTÁRIO SE ENQUADRARIA PERFEITAMENTE..

   

EU SEM QUERER ENTREI NA PILHA DA CHINA. POIS QUANDO SE FALA EM CHINA É NO MERCADO EXTERNO DELA. O MERCADO INTERNO NEM SE COMENTA. É UM CASO A PARTE. ALIÁS NO NOSSO SEGMENTO TEXTIL, AS FÁBRICAS DE TECIDOS ESTATAIS QUE FABRICAVAM AQUELE TECIDO COM AQUELA COR PADRÃO, PARA TODA A POPULAÇÃO DA CHINA, FORAM SUCATEADAS. ERAM TEARES DA DINASTIA LING. Rsrsrs  

Comentário de HANS JURGEN BRAEMER em 24 fevereiro 2011 às 13:04

DESCULPEM: EM VEZ DE ELUCIDADORA, LEIAM:  E L U C I D A T I V A.

Comentário de HANS JURGEN BRAEMER em 24 fevereiro 2011 às 12:42

NÃO SAIU O FINAL DO SITE, ASSIM SENDO:

 

es-da-asia/

Comentário de HANS JURGEN BRAEMER em 24 fevereiro 2011 às 12:37

HOJE, TEMOS QUE TOMAR CUIDADO, QUANDO FORMOS TECER UM COMENTÁRIO. POIS TEMOS EM MÃOS O PODEROSÍSSIMO GOOGLE !!! OS MAIS INTERESSADOS VÃO CORRER ATRÁS E  PESQUISAR. EU POR EXEMPLO CORRO ATRÁS.

POR EXEMPLO O COLEGA CITOU QUE " A CHINA É E SEMPRE FOI UM GIGANTE NA PRODUÇÃO E NUNCA SE PREOCUPOU COM O RESTO DO MUNDO ". SERÁ ?!?!?!

ENTREM NO SITE: www.rosangelademetrio.wordpress.com/2009/09/12/india-e-china-gigant...                                                                                                                                               A MATÉRIA MUITO ELUCIDADORA E BEM ABRANGENTE. NA HORA DA LEITURA NÃO CANSA, POIS É INTERESSANTÍSSIMA. A REBOQUE VEM TAMBÉM A MATÉRIA SÔBRE A ÍNDIA. 

A CHINA A PARTIR DE 1991 COMEÇOU DE FATO A TORNAR SE UMA POTÊNCIA, MAS FOI EM 2001 QUE ELA ATINGIU O ÁPICE DE STATUS DE UMA REAL POTÊNCIA MUNDIAL. 

 

 

Comentário de António Manuel Miranda em 24 fevereiro 2011 às 10:00

Elieane,

Vc tocou num ponto bastante importante desta questão.
Quando vejo os tecidos produzidos aqui tem-se a impressão de que são os mesmos de a 10/20 anos atrás. Não há inovação. O que há são zonas de conforto.
Muitos viajam para ver os lançamentos internacionais, e quando voltam reproduzem um desenho que é feito em tecido com fio Ne 40/1 Pent. em um tecido com Ne 30/1 as vezes cardado e até Open end.
Concordo que a carga tributária no Brasil é elevada, mas não é a proibição dos importados que vai solucionar isso.
Mas é fácil e simplista denais responsabilizar os importados por todas as dificuldades da área têxtil.
Tenho visto tanto desperdício, de todos os tipos-matérias primas, mão de obra despreparada, de logística-em fábricas de todos os segmentos que são incompreesíveis.
Temos que olhar para o nosso quintal a fazer a lição de casa.

Comentário de Jorge Medeiros em 24 fevereiro 2011 às 7:42

A industria textil brasileira está indo para o brejo por não ter a menor possibilidade de concorrer com industrias chinesas que, apesar do regime comunista, não proporciona as benesses "sociais" e nem são escorchadas por impostos, que juntos acabam com a competitividade das industrias brasileiras.

A abertura do Collor foi fundamental para modernizar o Brasil. O que mata a iniciativa no Brasil são os custos para se manter no negócio, ou até para fechar. O que gera um universo de inadimplencias de impostos que jamais serão pagos, por total impossibilidade de uma empresa quebrada ou endividada levantar tais fundos. O viés esquerdista deste pais não ajuda a adubar o terreno para a iniciativa e o empreendedorismo.

Comentário de eliane gamal mesquita em 23 fevereiro 2011 às 22:52
a industria textil brasileira foi p o brejo também por culpa dos empresários texteis brasileiros que na maioria dos casos nunca quis investir em desenvolvimentos de novos produtos e padroes--acostumados somente a copiar o que se fazia lá fora.veja o caso das tecelagens de seda que só produzem crepes e ficam brigando c os chineses que ...produzem milhoes de metros por ano.
A Safira Sedas é uma exceção, há 16 anos que lança anualmente uma coleção e várias mini coleções com novos padroes, texturas e cores para o mercado de decoração.No momento entre outros projetos está o de aliar tecnologia, design  intervenções manuais.No futuro não muito distante seremos um case nesse pobre cenário textil brasileiro.aguardem
Comentário de Reinaldo Pascuini em 23 fevereiro 2011 às 15:17

Boa tarde!

Glória você tem toda razão. Sou diretor comerial de uma confecção de camisas masculina que esta a 44 anos no mercado e a cada dia que passa, para que possamos nos manter no mercado, estamos precisando comprar cada vez mais tecidos importados, principalmente da China. Além disto, já começamos a fazaer alguns testes com produto pronto vindo da China, isto é, de produtores passaremos a ser importadores/distribuidores.

Creio que a abertura comercial é necessária para que o Brasil possa continuar a crescer e desenvolver, porém o que nós empresários desejamos não são barreias e sim podermos disputar o mercado de igual por igual com qualquer importado (lógico que nosso preço nunca será igual a um produto similiar vindo da China). O que precisamos é URGENTEMENTE de uma reforma tributária verdadeira que premia quem produz e gera emprego aqui. A diminuição da carga tributária e a diminuição da burocracia seria já um grande passo para nós pequenos e médios empresários do ramo têxtil e de confecção do Brasil.

Reinaldo Pascuini

Diretor Comercial

HP - Confecções Humberto Pascuini Ltda

Comentário de Textile Industry em 23 fevereiro 2011 às 13:57

 

Existe um fórum onde os destinos da idústria têxtil são ou deveriam ser discutidos, contudo os pleitos se existem, não são feitos com a contundencia necessária para serem levados em conta ou o governo não está se preocupando com o que está acontecendo.

FRENTE PARLAMENTAR PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Coordenador-geral
Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR)
Telefone: (61) 3215-5476 - Fax: (61) 3215-2476
E-mail: dep.rodrigorochaloures@camara.gov.br


Sub-coordenador
Deputado José Fernando Aparecido (PV-MG)
Telefone: (61) 3215-5507 - Fax: (61) 3215-2507
E-mail: dep.josefernandoaparecidodeoliveira@camara.gov.br


Coordenadora no Senado Federal
Senadora Ideli Salvatti (PT-SC)
Telefone: (61) 3311-2171 - Fax: (61) 3311-2880
E-mail: ideli.salvatti@senadora.gov.br


Assessor de Relações Governamentais da ABIT em Brasília
Eduardo Macedo
Telefone: (61) 3034-8827
E-mail: eduardo@abit.org.br
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