Novos Tecidos - O Futuro Bate à Porta da Indústria Têxtil

[Tendere]

O futuro bate à porta da indústria têxtil.

Novos e utilitários tecidos são desenvolvidos no Brasil.

A Copa do Mundo é um dos palcos onde se pode ver isso: foi instalada ontem a última parte das membranas que recobrem o estádio Mané Garrincha em Brasília. É tecnologia vinda do Japão - uma membrana móvel resistente, autolimpante e não inflamável para proteger e torcedores das intempéries do tempo durante as partidas.

 

Se bem que o Brasil não é mero receptor dessas tecnologias, mas também criador. Este ano, Priscila Loschi, da Universidade do Estado de Minas Gerais ganhou o prêmio Jovem Cientista ao desenvolver um tecido que se adapta às mudanças de temperatura do corpo, ou seja, de máxima utilidade para atletas. Apesar de ser pensada inicialmente para eles, também pode funcionar com trabalhadores da indústria que enfrentem ambientes de altas temperaturas.

 

No fim, é para melhorar a performance dos atletas que boa parte da tecnologia têxtil mundial é incrementada. 

Já é possível fazer um tecido que tenha ação antimicrobiana, para ser usado em hospitais

Outro mineiro, Lucas Bernardes Naves, também se destaca no desenvolvimento de novos tecidos. Ele foi responsável por criar uma malha antimicrobiana, que evita a infecção hospitalar em pacientes - a fibra de algodão, ainda amplamente usada, é bem suscetível à proliferação de microorganismos. A malha de Naves consiste em um produto aplicado sobre a fibra de cânhamo, advindo do exoesqueleto de crustáceos. A melhor parte? Totalmente renovável. 

 

Vivian Berto

Fonte:http://tendere.blogspot.com.br/2013/03/novos-tecidos.html

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