Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Brasil, Turquia, Uzbequistão, Bangladesh e Índia são apenas alguns dos países que continuam a usar mão de obra infantil na indústria têxtil e vestuário. Um novo relatório do departamento de Trabalho dos EUA aponta melhorias mas dá conta de um longo caminho que resta ainda percorrer. 

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O flagelo do trabalho infantil

Centenas de milhões de crianças em todo o mundo estão envolvidas em trabalho infantil, com quase 30 países a serem apontados como usando crianças na produção de algodão.

A mais recente edição do relatório “Conclusões sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil” do Departamento de Trabalho dos EUA analisa os esforços de 143 países para eliminar a prática através de leis, regulamentações, implementação governamental e iniciativas políticas.

No sector têxtil e vestuário, o trabalho infantil foi sobretudo usado na produção de algodão, com uma longa lista de países apontados como usando crianças na plantação e colheita de algodão.

Estes incluem a Argentina, Azerbaijão, Benim, Bolívia, Brasil, Burkina Faso, Cazaquistão, Colômbia, Costa do Marfim, Egito, Eritreia, Guiné, Índia, Indonésia, Madagáscar, Mali, Moçambique, Paraguai, Peru, Quénia, República Centro-Africana, República do Quirguistão, Suazilândia, Togo, Turquia, Uzbequistão, Zâmbia e Zimbabué.

O relatório chama em particular atenção para a prática do governo uzbeque de usar mão de obra de crianças das escolas na colheita anual de algodão para cumprir as quotas do governo.

Embora as escolas primárias não tenham estado fechadas na colheita de 2012 como no passado, afirma, as aulas das escolas secundárias foram canceladas para obrigar jovens entre os 15 e os 17 anos a irem para os campos de algodão.

Entretanto, no Burkina Faso, uma operação liderada pela Interpol salvou cerca de 387 crianças que faziam trabalhos agrícolas, algumas delas envolvidas no trabalho em campos de algodão.

O relatório também destaca as crianças envolvidas na produção de vestuário e calçado, indicando que estão normalmente expostas a elevados níveis de ruído, temperaturas extremas, ferramentas afiadas, maquinaria perigosa e pó.

Os países relacionados com este tipo de prática incluem a Albânia, Argentina (muitas vezes envolvendo emigrantes bolivianos), Bangladesh, Brasil (muitas vezes envolvendo crianças de rua), Índia e Tailândia.

Os passos dados para tentar resolver esta questão incluem equipas de inspeção especializadas no Bangladesh e equipas de inspeção do Departamento de Trabalho, Proteção e Segurança Social da Tailândia, que dão prioridade à indústria de vestuário.

http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/42876/xmview/...

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