Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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                                                         1) Recado  da Base.                                                                             Quando Marco Maia e os líderes anunciaram ontem o acordo para votar a Lei Geral da Copa e o compromisso de analisar o Código Florestal ainda em abril, o líder tucano Bruno Araújo ironizou Dilma Rousseff ao dizer que “a melhor articulação do governo é a Dilma viajar”. Embora tenha sido verbalizada por um líder da oposição, a frase se encaixaria perfeitamente no pensamento de Maia e seus liderados. Como admite um deputado peemedebista, não foi para liberar a pauta da Câmara que base, oposição e ruralistas chegaram a um acordo sobre a Lei Geral da Copa: - Isso é para mostrar que quem atravanca o Congresso é a Dilma. É para mostrar que conversar é melhor do que levar no grito. É para dizer que quem decide a pauta do Legislativo é o parlamento.                                                                                                                                    

                                                        2) Sem voto.

O eleitorado de Goiás certamente não deve ter concordado com o drama de Cyro Miranda no Senado. Ontem, durante votação do projeto que acaba com o 14º e 15º salários dos senadores, Cyro lamuriou-se com a suposta falta de estrutura do Senado. Disse o senador:

- Tenho pena daquele que é obrigado a viver com 19 000 reais líquidos com a estrutura que temos aqui.

Cyro chegou ao Senado sem nunca ter passado pelo teste das urnas. Ele é uma contribuição de Marconi Perillo ao Senado. Como suplente do governador goiano, Cyro não recebeu um único voto para sentar na cadeira de senador. Logo, não deve satisfações a nenhum goiano pelas baboseiras que fala. A conta desse episódio é exclusiva de Perillo.

                                                       3)A boa vida.

A estrutura do Senado, insuficiente aos olhos de Cyro Miranda, tem hoje uma legião de 6 238 servidores contratados para fazer com que não falte nada a cada uma das 81 excelências. O próprio Cyro tem 22 assessores no seu gabinete.

Além do salário de fome, “19 000 reais líquidos”, como diz Cyro, e outras tantas benesses, os senadores têm carrão zero quilômetro para rodar por Brasília, não gastam com moradia, com passagens aéreas e nem com as próprias refeições.Os senadores também têm plano de saúde integral (para ele e seus familiares) para o resto da vida e celular liberado. Tudo para aliviar a dura vida de quem ganha tão mal.Ose

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