Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Para 2011, as previsões são otimistas dos empresários paulistas

Fonte:|oconfeccionista.com.br|

O Sinditêxtil-SP, que representa a cadeia produtiva têxtil do Estado de São Paulo, anunciou à imprensa o Balanço de 2010 e as Perspectivas do setor para 2011. Na ocasião, o presidente da entidade Rafael Cervone Netto apresentou o empresário que o sucederá à frente do Sindicato, após duas gestões consecutivas (de 2005 a 2010). Eleito para o triênio 2011-2013, Alfredo Emílio Bodunki, presidente da Linhas Bonfio, é há tempos um empresário atuante no Sinditêxtil-SP e na Abit, onde já exerceu os cargos de diretor e de tesoureiro.“A globalização exige que os empresários modernos tenham uma preocupação com o coletivo, e por isso aceitei o desafio de substituir um líder tão marcante como Rafael”, disse Boduki.

Ano bom
Maior Estado produtor e consumidor de têxteis do País, São Paulo teve um ano aquecido economicamente. As vendas de têxteis ao mercado interno cresceram 7,96% de janeiro a setembro de 2010 em relação ao mesmo período de 2009, ano em que haviam se retraído 4,7% devido à crise econômica mundial. Já as confecções de vestuário venderam 13,02% a mais nos nove primeiros meses de 2010 em comparação a esse período de 2009, ano em que caíram 6,26%.

Mercado Interno SP - Produção e Vendas
2009 Jan-Set 2010 ult.12 meses (set/10)

VESTUÀRIO - 6,26% 13,02% 8,97%
TEXTEIS - 4,7% 7,96% 8,5%
VAREJO 7,24% 11,39% 10,83%
Fonte: IBGE

Para dar conta desse crescimento e fazer frente à expansão do mercado ocasionada pela ascensão econômica da população, ao mesmo tempo em que precisa evoluir tecnologicamente para obter eficiência na produção e fazer frente à concorrência asiática, as empresas têxteis e de confecções de São Paulo vêm investindo pesado. Só na importação de máquinas os gastos devem chegar a US$ 310,9 milhões em 2010, quase o dobro que em 2005. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, por sua vez, emprestou ao setor no Estado, até outubro, cerca de US$ 437 milhões para investimentos na cadeia produtiva: desses, US$ 317 milhões foram destinados às indústrias têxteis e mais que US$ 120 milhões às confecções. “A expectativa é que os investimentos somem U$S 1 bilhão até dezembro”, revela Rafael Cervone.

Perspectivas 2011
Para 2011, as previsões são otimistas dos empresários paulistas, em que pesem problemas como queda nas exportações, guerra fiscal e concorrência com importações asiáticas. A produção da cadeia têxtil e de vestuário no Estado deverá crescer 4% em relação a 2010. O salto das vendas internas será maior: 5,5%. As exportações devem sofrer um incremento de 4,8%, atingindo 71,7 mil toneladas. As importações, no entanto, continuarão em alta, com elevação de 22%, somando 249 mil toneladas. Com isso tudo, o faturamento do setor chegará a US$ 14,3 bilhões. “Apesar do forte aumento das importações, a cadeia deverá ter geração líquida de 10 mil empregos”, afirma Cervone. Os investimentos devem se igualar aos de 2010: US$ 1 bilhão.

Fonte: Redação – O Confeccionista

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