Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Para viajar no tempo e relaxar entre clássicos, musas e figurinos

Publicado pela Senai-SP Editora, 101 filmes para quem ama moda destaca bastidores do cinema

Isabela Barros, Agência Indusnet Fiesp

Não é preciso ter interesse especial por moda ou por cinema para gostar de 101 filmes para quem ama moda, escrito pela jornalista Alexandra Farah e publicado pela Senai-SP Editora, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo. Por reunir tantos bastidores, fotos de encher os olhos e lembranças de bons momentos da sétima arte, a leitura flui e informa de forma leve, divertida.

Dividido em quatro blocos temáticos (Estilistas, Documentários, Cinema Brasileiro e Musicais), o livro faz um passeio por épocas variadas, citando os mais diferentes estilos e propostas de figurinos.

Começando pelos estilistas, estão lá, entre outros, Coco Chanel, Hubert de Givenchy e Yves Saint Laurent.

Na obra, ficamos sabendo que Chanel reclamava que as atrizes eram “enfeitadas demais”. E que a revista The New Yorker escreveu que “Chanel faz uma mulher parecer uma mulher, e Hollywood quer que uma mulher pareça duas”. De todo modo, a francesa assinou os figurinos de Esta noite ou nuncaA Regra do Jogo e Ano passado em Marienbad.

Dono eterno da admiração dos fashionistas por ter vestido Audrey Hepburn em clássicos comoSabrina e Bonequinha de Luxo, Givenchy encheu os olhos do mundo com clássicos como o tubinho preto e a combinação de calça justa com sapatilha. Simples e chique demais.

Já Saint Laurent assinou trabalhos do porte de A Pantera Cor de Rosa e A Bela da Tarde, esse último um clássico com Catherine Deneuve linda e jovem no papel da mulher que, entediada no casamento, se prostituía escondida do marido.

No item documentários, há indicações de filmes que inclusive trazem críticas à indústria da moda, como O Verdadeiro Custo, que denuncia algumas práticas da chamada fast fashion, produção em série de roupas em escala semanal, com peças produzidas em países pobres e em condições desumanas de trabalho.

Made in Brazil

Entre as produções locais destacadas no livro, estão películas como O Cangaceiro, com figurinos de ninguém menos que o artista plástico Carybé. Uma informação luxuosa e desconhecida por muita gente que viu o filme. Para que a equipe de gravação pudesse visualizar a posição das peças em cena, ele fez uma série de desenhos cenográficos que mostravam os cenários, um trabalho apurado de produção.

Vai mais uma referência clássica aí? Em Todas as mulheres do mundo, declaração de amor de Domingos de Oliveira à musa Leila Diniz, algumas das peças saíram do acervo pessoal da atriz, como o biquíni de Maria Alice e o tubinho branco.

Para fechar, dicas de musicais muito fashion, como Entre a Loira e a Morena, estrelado pela diva Carmem Miranda e seus turbantes, e Os homens preferem as loiras, com ninguém menos que Marilyn Monroe brilhando de tomara que caia rosa e cantando que os diamantes são os melhores amigos de uma garota.

Diversão garantida ou o seu ingresso de volta.

O livro da Senai-SP Editora com dicas de filmes para quem ama moda: leitura leve e repleta de bastidores. Reprodução: Everton Amaro/Fiesp

http://www.fiesp.com.br/noticias/para-viajar-no-tempo-e-relaxar-ent...

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