Com quase 400 anos, Jundiaí é uma das (poucas) cidades brasileiras que convivem com a questão do patrimônio histórico urbano em seu cotidiano. E vive atualmente dois casos opostos.
Na Ponte São João, parte da fachada da antiga Companhia Fiação e Tecelagem Abib Aizen foi recuperada nas obras do condomínio Espaço & Vida, das empresas Brookfield, Santa Ângela e Torrear.
>> Parte da fachada da antiga Companhia Fiação e Tecelagem Abib Aizen
Já na Vila Arens, um projeto parecido na construção da torre do Residenziale Fontana na área da antiga Fábrica e Tecelagem Japi, foi vetado pelo Condephaat (Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio) para a PDG Goldfarb.
>> Fota da antiga Tecelagem JAPY
Na prática, a empresa deverá refazer o projeto e aprová-lo no conselho estadual porque o lugar está entre os 200 pontos da cidade apontados como bens de interesse pelo Compac (Conselho Municipal do Patrimônio). “Fui o relator da análise do processo, que teve um debate duríssimo entre os conselheiros.
A restauração da fachada lateral da rua Lacerda Franco foi aprovada, mas o projeto do edifício deve sofrer modificações e um dos caminhos talvez seja propor um concurso aberto em parceria com o IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil)”, comenta o arquiteto especializado Eduardo Carlos Pereira, que também é ex-presidente do conselho municipal.
Ambos são pontos de referência em Jundiaí. A fábrica têxtil da Vila Arens, de 1913, já abrigou supermercados. E a fábrica da Ponte São João, da Companhia Abib Aizen em 1928, produziu fios e sacarias de algodão e chegou a ter 600 empregados até fechar na década de 1970. As chaminés de ambas são protegidas em lei do ex-vereador Rolando Giarola.
FONTE: REDE BOM DIA
Leia mais em: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/34566/Patrimonio+urban...
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