por O Globo
De acordo com o levantamento, as micro e pequenas empresas foram as que mais recorreram a pedidos de recuperação judicial: 229. Em seguida estão as médias (109) e as grandes (71).
Frente a março do ano passado, mais do que dobrou o total de pedidos de recuperação judicial, saltando 110,7%, ao passar de 75 para 158 em um ano. Na passagem de fevereiro para março, 158 empresas foram à Justiça para se recuperar, alta de 1,9%. Em março, 79 micro e pequenas empresas apresentaram o requerimento à Justiça, seguidas por médias (51) e grandes (28).
Economistas da Serasa Experian afirmam que o prolongamento e a ampliação do atual quadro recessivo da economia brasileira aliada à elevação dos custos operacionais e financeiros tem levado a recordes mensais consecutivos dos requerimentos de recuperações judiciais.
Já as falências cresceram 14,3% no primeiro trimestre deste ano frente a igual período de 2015, passando de 342 para 391. Do total de requerimentos, 192 foram de micro e pequenas empresas, 98 foram de empresas médias e 101 foram de grandes.
Em março, de acordo com o indicador da Serasa Experian, foram requeridas 158 falências, alta de 19,7% em relação a fevereiro (132). Na comparação com março do ano passado, houve elevação de 12,9%, para 140 companhias. As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em março: 69. Em seguida, estão as médias (41) e grandes (48).
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