Se certas regiões infelizes deste infeliz Brasil elegerem a continuação deste bordel instalado desde 2002 vamos sofrer muito. Vão sofrer nossos filhos e netos. Mas é assim que se aprende: sofrendo
O Estado de S. Paulo - 28/08/2013 |
|
https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2...
A participação da indústria de transformação 110 Produto Interno Bruto (PIB) foi de 13,3% em 20i2? retrocedendo ao nível que o setor tinha na economia em 1955, antes da implantação do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek. E, mantida as atuais condições de crescimento, essa participação deverá cair para 9,3% em 2,029. -
Os dados fazem parte da pesquisa “Por que reindustrializar o Brasil”, elaborada pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O estudo aponta duas metas para tirar o País da inércia: dobrar a renda per capita em 20 anos, com um crescimento do PIB de 4,01% ao ano e um crescimento médio de 3,52% da renda per capita; ou alcançar essa meta em. 15 anos, com alta do PIB de 5,29% ao ano.
“Essa meta exige uma estratégia que passa por aumentar o investimento e a participação da indústria no PIB, com planejamento de longo prazo. Não temos hoje estratégias bem definidas, trabalhamos no improviso, onde as decisões são tomadas por pressões de setores mais organizados. Levaremos quatro décadas para crescer até entrar na faixa inicial dos países desenvolvidos”, diz o diretor do Decomtec, José Ricardo Roriz Coelho. “No ano que vem, vamos ter eleições para presidente e governadores e nosso desejo é colocar essa reflexão para que a sociedade possa perceber que podemos ir muito mais longe.”
Desindustrialização. O estudo, de 45 páginas, trabalha com o conceito de “desindustrialização”, que não significa o fechamento de empresas, mas a sua participação na geração de riquezas em relação a outros setores da economia. A desindustrialização ocorre quando a indústria de transformação atinge uma renda per capita elevada, momento a partir do qual há o fortalecimento do setor de serviços. No caso dos Estados Unidos, Alemanha, Japão, Reino Unido e Itália esse fenômeno ocorreu a partir do momento em que a renda per capita média atingiu US$ 19,5 mil, segundo a pesquisa. “Até US$ 10 mil de renda per capita, as pessoas procuram produtos, querem se vestir, morar, se locomover, etc. Quando a renda passa disso, as pessoas começam a ter acesso a bens que não tinham antes, como geladeira, televisão, carro, moto, celular. Quando chega em US$ 20 mil a casa dela já está recheada de produtos e ela passa a demandar serviços, cultura, cinema, restaurantes, clube, viagens, férias”, explica Coelho.
O estudo fez uma análise dos dados da desindustrialização de 25 países com população acima de 25 milhões de habitantes e participação superior a 0,4% do PIB mundial Destes, nove países conseguiram dobrar a renda per capita de US$ 10 mil para USS 20 mil. E, segundo a pesquisa, esse movimento foi possibilitado pelo fato de a indústria representar 20% do PIB nesses países, “Há evidências de que uma maior participação da indústria de transformação no PIB e uma elevada taxa de investimento contribuem para uma maior taxa de crescimento econômico”, informa o estudo.
Diferentemente desses países que se “desindustrializaram” de forma “natural” na década de 1970, o Brasil começou este processo, de acordo com a Fiesp, em 1985, sem, no entanto, elevar a renda per capita a um nível capaz de movimentar a roda da economia. Em 1985, o PIB per capita era de US$ 7,6 mil, chegando a US$ 10,3 mil no ano passado. Por isso, a Fiesp chama esse movimento de desindustrialização prematura, que seria nociva para a continuidade do desenvolvimento.
Renda per capita. A renda per capita no Brasil era 40% da renda per capita do Japão e 31,2% da renda dos Estados Unidos em 1973, quando esse processo teve início nesses dois países. O resultado desse processo, de acordo com a tese, é um PIB e uma renda per capita que evoluem muito pouco.
“No Brasil, os salários subiram, o nível de desemprego está baixo, a população teve acesso ao crédito. E quando a população foi comprar produtos, pegou a indústria brasileira sem competitividade e atrofiada, o que incentivou a importação. Há dez anos, de cada dez produtos manufaturados consumidos, um era importado. Neste ano, de cada quatro, um vai ser importado”, explica Coelho, que critica a alta carga tributária, falta de planejamento de longo prazo e os gargalos na infraestrutura, que contribuem para a crise na indústria.
Para alcançar as metas estipuladas pelo estudo, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, também defende o fim do Custo Brasil “As fábricas brasileiras precisam ter condições de igualdade para competir com as estrangeiras. Mas o chamado Custo Brasil tem minado a competitividade brasileira”, diz o executivo, em entrevista por e-mail |
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI