Fonte: |exportnews.com.br|
O levantamento foi realizado em 2008 e contou com a participação de 699 empresas que exportaram mais de US$ 10 mil em 2007
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A ABIT, em parceria com a Apex-Brasil, lançou nesta terça-feira (28/07), um estudo para conhecer o perfil das empresas brasileiras da indústria têxtil e de confecção que exportam. O levantamento foi realizado em 2008 e contou com a participação de 699 empresas que exportaram mais de US$ 10 mil em 2007. “É muito importante para nós termos esse nível detalhado de conhecimento sobre nosso público e suas necessidades, pois só assim conseguiremos desenvolver ações cada vez mais adequadas às demandas do setor”, explica Rafael Cernove Netto, diretor do Texbrasil.
O documento mostra que das empresas entrevistadas, 24% atuam no mercado de moda feminina e masculina, 19% no de moda praia, 12% em lingerie e underwear, 18% são da indústria têxtil, 10% de moda infantil e o restante de fitness, sportwear e surfwear. Com relação à região dos participantes, 66% estão na região Sudeste, 24% no Sul, 9% no Norte e Nordeste e 1% no Centro-Oeste.
“A dificuldade em fazer a gestão do comércio exterior, por exemplo, apontada pelos empresários na pesquisa foi fundamental para a criação de uma área que acaba de ser inaugurada no Texbrasil dedicada a orientar profissionais com relação à logística, tabela de preço em outra moeda e emissão de documentos de exportação”, afirma Cervone Netto.
A capacitação também foi tema levantado pela pesquisa do Texbrasil. De acordo com os entrevistados, a grande maioria (64%), afirma ter interesse em fazer um treinamento para capacitar a empresa em comércio exterior. Com relação aos assuntos abordados por esses treinamentos, o tema Gestão em Comércio Exterior (logística, impostos, financiamento, precificação, etc) aparece em primeiro lugar, com 56% das escolhas, seguido de Mercado (prospecção de novos clientes, comportamento do mercado, como fazer o primeiro contato, etc), com 19%.
Outro aspecto abordado pelo estudo são os entraves para a exportação no setor têxtil e de confecção brasileiro. Com relação ao ambiente competitivo, as principais dificuldades apontadas pelos entrevistados são a baixa taxa de câmbio (69%), alta carga tributária brasileira (43%) e burocracia tributária (29%). Quando questionados sobre as dificuldades de acesso aos mercados externos, os profissionais indicaram itens como: a dificuldade de estruturar canais de comercialização nos outros países (41%), burocracia alfandegária (37%), tarifas de importação elevadas (33%) e barreiras tarifárias dos países (22%).
Com relação à cultura da empresa para exportação, 43% dos entrevistados acham que a exportação irá assumir importância cada vez maior na estratégia da empresa; 37% informaram que só exportam quando há procura externa e 20% acreditam que a estratégia de comercializar produtos no exterior é parte fundamental do negócio.
A forma de comercialização dos produtos foi outro item levantado pela pesquisa. Cerca de 95% das empresas realizam venda direta para as lojas ou por meio de representação e distribuidores no país de destino, enquanto apenas 5% realizam venda por meio de Trading Company baseada no Brasil.
Fonte: Apex-Brasil
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