Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Pesquisas revelam a intenção dos consumidores para o Dia das Mães

O Dia das Mães é considerado a segunda data mais importante do ano para o faturamento e volume de vendas do varejo, atrás apenas do Natal.

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Mesmo diante de um cenário de incertezas, o Dia das Mães continua sendo uma data-chave para o varejo. A data é considerada a segunda mais importante do ano para o faturamento e volume de vendas, atrás apenas do Natal. Pesquisas revelam a intenção dos consumidores com resultados diferentes:

1- O consumidor pesquisa mais antes de compra presente para o Dia d...

Apesar da crise econômica, o Dia das Mães continua sendo uma das principais datas para o varejo. Pesquisa Ibope encomendada pelo Google Brasil informa que 90% dos entrevistados pretendem comprar algo para presentear nesta data. Em 2015, 88% disseram que iriam presentear.

A diferença é que neste ano o percentual de consumidores que está pesquisando antes de comprar praticamente dobrou: passou de 41% para 80% de 2015 para cá.

De acordo com o levantamento, 77% procuram em sites de busca e comparação de preços, 67% em lojas online (tanto e-commerce de varejistas quanto site de fabricantes) e 53% em lojas físicas.

“As pessoas estão muito conscientes da limitação do seu dinheiro e de como precisam fazer um uso eficiente dele”, diz Carolina Rocha, Gerente de Insights do Google Brasil.

O valor médio do gasto com os presentes para o Dia das Mães deste ano é de R$ 467, uma alta de 15% em relação ao ano passado.

Roupas, acessórios e calçados são mais uma vez os presentes mais desejados (62%). Em seguida, estão produtos para uso pessoal (50%), como perfume e produtos de beleza, lembranças (41%), como flores e chocolates, itens para a casa (26%), como utensílios domésticos e móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos (25%), como smartphones, viagens (8%) e artigos esportivos como bicicleta (4%).

A pesquisa ouviu 1.500 brasileiros de 18 a 55 anos das principais regiões do país (Grande SP e Interior, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Salvador), das classes A, B e C, que costumam realizar compras online (fizeram ao menos uma nos seis meses anteriores à pesquisa).

2- Brasileiros irão segurar o ímpeto nas compras de Dia das Mães

O receio do desemprego e o endividamento elevado em um momento de incertezas econômicas deixam o consumidor mais cauteloso

Os consumidores não estão dispostos a gastar nesse Dia das Mães. Segundo levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 47,5% dos consumidores vão desembolsar menos no varejo, numa comparação com igual data do ano passado.

Entre as principais razões citadas pelos entrevistados para a contenção de gastos estão o desemprego (24,8%), oendividamento (21%) e a necessidade de economizar (16,6%).

Outro sinal de que o brasileiro vai comprar presentes mais baratos é que poucos vão recorrer ao crédito: apenas 19,2% pretendem parcelar os presentes no cartão, enquanto 58,7% afirmaram que vão pagar em dinheiro à vista.

“Com o crédito mais restrito, a inflação elevada e as taxas de juros cada vez mais altas, o consumidor tem seu poder de compra reduzido e uma das principais medidas para salvar as finanças acaba sendo o corte de gastos”, avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O valor médio de cada presente deve ficar em R$ 93,55. A maioria dos entrevistados (54,2%) deve comprar apenas um item e quase um terço (30,9%) pretende entregar dois presentes.

O levantamento mostra que 70,5% dos consumidores sentiram a alta da inflação e têm a impressão de que os produtos estão mais caros em 2016, enquanto 20,5% acreditam que os presentes estão na mesma faixa de preço e apenas 8,9% acham que estão mais baratos em relação ao ano passado.

3- Metade dos consumidores não vai comprar presente de Dia das Mães...

Pelo menos metade dos consumidores brasileiros (50%) não pretende comprar presente neste Dia das Mães, aponta pesquisa do Instituto Ipsos encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Apenas 49% dos entrevistados afirmaram ter essa intenção, enquanto 1% não soube ou não quis responder. A data é considerada a segunda melhor do ano pelo varejo, atrás apenas do Natal.

Os dados levantados são muito semelhantes aos da pesquisa do ano passado. Naquela ocasião, 50% também disseram que não tinham intenção de comprar presente, 46% afirmaram que comprariam e 4% não souberam ou não quiseram responder.

A similaridade também é grande em outro ponto: quase um quarto (22%) dos que pretendem comprar presentes afirmam não ter decidido o que dar, exatamente o mesmo porcentual registrado em 2015. Os itens pessoais e de menor valor, como calçados, bolsas, roupas e acessórios, têm 40% da preferência desses consumidores. Já as joias, perfumes, cosméticos e bijuterias são as opções de 22%, enquanto as flores correspondem a um universo de apenas 8%.

“A pesquisa reforça o apelo que essa data comercial tem junto aos consumidores, que vão priorizar compras à vista – em outras palavras, itens de menor valor. Isso acontece em virtude das incertezas que pairam nesse momento sobre a economia e a política do Brasil”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp), em nota divulgada à imprensa.

A grande diferença em relação à pesquisa do ano passado é o aumento da intenção em adquirir bens duráveis. Os produtos da linha branca, como geladeira, máquina de lavar, micro-ondas e fogão, foram lembrados por 8% dos consumidores, contra apenas 4% em 2015. Já o item chamado “Outros eletrodomésticos”, que não teve citações no ano passado, agora foi apontado por 4% dos entrevistados.

“Sabemos que, em decorrência da insegurança e do difícil acesso ao crédito, os bens duráveis não estão nos planos imediatos dos consumidores. O que a pesquisa indica, contudo, é que eles ainda têm o desejo de comprar esses itens para a mãe e para o lar. Ou seja, quando a situação econômica melhorar, essas compras devem se concretizar”, analisa Burti.

Fontes: O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Diário do Comércio

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