Rio A alta das cotações do petróleo no mercado internacional representa um fator adicional de preocupação para o cenário de inflação no Brasil e já se converteu em preços mais elevados em alguns setores industriais. Diante da pressão de custo da matéria-prima, três setores, ao menos, forçaram para cima seus preços em março: refino de petróleo (1,99%), outros produtos químicos (1,41%) e borracha e plástico (1,20%), segundo o IBGE.
Esses reajustes são exclusivos da indústria e não refletem o preço final ao consumidor. Integram o IPP (Índice de Preços ao Produtor). O índice cedeu em março para 0,39% -em fevereiro, havia sido de 0,60%.
Ainda assim, o efeito da alta do petróleo ainda é restrito, segundo Thiago Curado, economista da Consultoria Tendências. É que a Petrobras não definiu um reajuste para a gasolina, único produto da cadeia que tem relevância no IPCA, que serve como base para as metas de inflação do governo. O BC já projeta alta de 2,2% da gasolina neste ano, apontada na última ata do Copom. Mas o governo já sinalizou que eventual reajuste pode ser compensado com uma redução na Cide, tributo incidente sobre os combustíveis.
Outros aumentos de derivados serão diluídos "nos diversos elos da cadeia". Para o economista, os dados de março podem mostrar tendência de arrefecimento dos preços ao consumidor nos próximos meses. Após queda de 0,50% em fevereiro, alimentos caíram 0,59%.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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