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Preço do pãozinho chega a subir 22% no país; em SP, unidade sai por R$ 0,60

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Preço do pãozinho chega a subir 22% no país; em SP, unidade sai por R$ 0,60

Luiza Calegari e Matheus Lombardi
Do UOL, em São Paulo

09/10/201310h10

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O café da manhã dos brasileiros vem ficando mais caro nos últimos meses, por causa da forte alta nos preços do pãozinho francês. Em setembro, a alta foi de 3,37%; no ano, o preço já subiu 11,39%; no acumulado de doze meses (contando a partir de outubro do ano passado), o pão francês já está 14,79% mais caro.

Preço do pão francês nas capitais pesquisadas

Capital

Alta em 12 meses

Belém

21,97%

Curitiba

20,94%

Distrito Federal

20,23%

Rio de Janeiro

19,3%

Fortaleza

19,12%

Goiânia

16,52%

São Paulo

16,06%

Belo Horizonte

14,44%

Porto Alegre

10,78%

Recife

7,36%

Salvador

2,39%

Média nacional

14,79%

  • Fonte: IBGE

Entre as capitais pesquisadas, Belém (PA) foi a que teve o maior aumento: o preço subiu 21,97% nos últimos doze meses. Em São Paulo (SP), a alta no preço do pãozinho foi de 16,06%; no Rio de Janeiro (RJ), o preço subiu 19,3%. A menor alta foi em Salvador (BA), um reajuste de 2,39%.

Segundo o UOL apurou, em padarias de São Paulo, a unidade do pão francês chega a custar R$ 0,60 ou (R$ 11,70 o quilo).

Essa alta se explica pelo aumento no preço da farinha de trigo. A estimativa é de que a farinha já esteja 120% mais cara do que no início do ano. A diminuição da área plantada e fatores climáticos influenciaram na qualidade e quantidade do trigo colhido, o que fez com que a oferta diminuísse. Como a procura continuou alta, a lei de oferta e procura explica a alta dos preços, que é um mecanismo para equilibrar o mercado.

Outro fator importante que explica a alta da farinha no Brasil é a suspensão das exportações de trigo na Argentina. Em julho, o país vizinho suspendeu os embarques do cereal e adotou uma política de controle de preços. Isso afetou o Brasil, que é o maior comprador do trigo argentino.

Por causa da restrição da Argentina, o Brasil tem importado trigo do Hemisfério Norte, o que é considerado atípico. O governo, inclusive, interrompeu temporariamente a cobrança de uma taxa de 10% sobre o trigo importado do norte, que tinha sido criado para incentivar o comércio entre países do Mercosul. 

Variação média do preço do pão francês em 12 meses (em %)

  •  

Inflação fica abaixo de 6% em 12 meses pela 1ª vez no ano

A inflação oficial acelerou para 0,35% em setembro, após avançar 0,24% em agosto, mas registrou queda pelo terceiro mês seguido no acumulado dos últimos 12 meses, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (9).

A inflação oficial em 12 meses ficou em 5,86%, acima da meta do governo para o período (4,5%), mas dentro do limite previsto (de até 6,5%). É a primeira vez no ano que o indicador fica abaixo do patamar de 6% no acumulado dos últimos dozes meses.

O grupo transporte, de agosto para setembro, que teve a mais forte aceleração, passando de -0,06% para 0,44%. O preço das passagens aéreas teve o maior impacto individual no mês, com alta de 16%.

O grupo alimentação e bebidas também teve variação positiva, passando de 0,01% em agosto para 0,14%, em setembro.

O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, a além do município de Goiânia e de Brasília.

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