Milhares de egípcios começaram a noite reunidos na praça Tahir - no centro do Cairo. Eles prometem continuar acampados até que Hozni Mubarak renuncie.
Na tentativa de neutralizar os protestos, o presidente nomeou novos ministros - entre eles o do interior e das finanças e encarregou o vice-presidente Omar Suleiman a dialogar com todas as forças políticas do Egito. Nas ruas, a população rejeitou as mudanças e manteve a pressão. Os protestos desta segunda-feira foram mais pacíficos. Mas o país continua paralisado. Bancos estão fechados há três dias.
Problemas na distribuição elevaram o preço de alimentos básicos. Um homem diz que ficou cinco horas na fila para comprar pão e que as pessoas estão brigando por comida.
As estradas que levam ao Cairo foram bloqueadas e os serviços de trem, suspensos. Segundo a oposição, as autoridades querem evitar que moradores de outras cidades venham para a manifestação - que deve reunir um milhão de pessoas.
Os protestos também prejudicam o turismo. Um dos centros de compras mais tradicionais do Cairo ficou vazio hoje. Mesma situação das pirâmides - que estão fechadas para visitação.
A tensão no Egito fez o preço do barril de petróleo passar de cem dólares pela primeira vez em dois anos. Os investidores temem que a crise contagie países exportadores do Oriente Médio.
E se preocupam com a situação do canal de Suez - passagem estratégica de embarcações para a Europa. Quem quer sair do Egito enfrenta problemas logo na chegada ao aeroporto. Lá dentro, o caos: milhares de pessoas disputam vagas nos voos.
O toque de recolher ainda não está sendo totalmente obedecido pelos moradores do Cairo. Mas a cada dia que passa, menos pessoas circulam pela rua depois das 20h.
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