Problemas começam com fatores na China e vai passando para crise câmbial na Argentina
Fonte: Info Money
SÃO PAULO - Lars Christensen, analista-chefe e principal nome da equipe de pesquisa do Danske Bank, disse que a crise que os emergentes podem sofrer é mais do que uma "tempestade perfeita": pode ser um "furacão perfeito".
A começar pelos fatores na Ásia - que concentra os países emergentes com crescimento mais elevado, pelo boom populacional e do mercado de trabalho por lá, que tem atraído empresas manufatureiras. "No centro dessa crise está as preocupações com a desaceleração na China", afirmou Christensen.
A China é a maior parceira comercial do Brasil e de outros emergentes de peso, como a África do Sul. O crescimento da economia chinesa se tornou ainda mais importante do que o crescimento dos Estados Unidos para os emergentes, pela forte influência no consumo de commodities, produto base de muito dos países.
Aí é que começam os problemas da Argentina, impulsionados pela existência de uma crise câmbial iniciada nos últimos dias - ontem, a moeda argentina caiu 11%, iniciando uma onda de pânico nos mercados da América Latina. Novamente isso atingiu o Brasil, que é grande parceiro da argentina, destino de 30% de suas exportações de manufaturas e 8% do total.
"Volatilidade nos emergentes deve persistir em 2014 e essa é apenas mais uma das casualidades criadas pelas políticas do Fed", disse Eric Green, diretor de câmbio e commodities na TD Securities. Seja como for, o Brasil precisa se preparar.
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