Segundo os analistas Renato Donatti e Pedro Gonzalez, a tendência se manterá favorecida pela expectativa de gradual melhora do ambiente macroeconômico, baixa inflação e redução das taxas de juros.
“A fragmentação no setor ainda é alta, mas deve continuar diminuindo, em linha com o observado nos mercados desenvolvidos”, comentam. O cenário mais favorável nas estruturas de capital das empresas deve abrir espaço para aquisições.
A agência de classificação de riscos afirma que a intensificação da concorrência com empresas globais é outro fator que pode levar as companhias brasileiras a buscarem maior escala de maneira inorgânica.
Eles lembram que empresas capitalizadas, como Pague Menos, Grupo Soma e Grupo SBF, aproveitaram seus balanços fortalecidos para executar aquisições estratégicas e que mudaram seus negócios de patamar nos últimos anos.
Já no varejo alimentar, a movimentação inorgânica deve ser mais discreta, com as empresas priorizando integração de aquisições recentes e redução de alavancagem antes de buscar novos alvos.
Por Felipe Laurence
Fonte: Valor Econômico
https://sbvc.com.br/processo-de-consolidacao-no-varejo-brasileiro-d...
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