Produção de vestuário no Estado de São Paulo continua em queda

[Raúl Pereira]

De janeiro a julho de 2013, as importações de vestuário aumentaram 8,9% em valor, comparativamente com o mesmo período do ano passado. No Estado de São Paulo, em toneladas, o crescimento foi de 4,6%, segundo dados da Alice/MDIC divulgados pela Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil.
Em junho, a produção física do setor de vestuário paulista apresentou queda de 1,6%, em relação ao mês anterior, segundo dados do IBGE. Já a produção do setor têxtil manteve-se praticamente igual, com pequeno acréscimo de 0,3%. No comparativo com o mesmo período de 2012, o setor têxtil teve crescimento 1,15% e o de vestuário teve queda de 20,5%.
Já de janeiro a junho deste ano, houve queda de 0,5% no segmento têxtil e de 14,2% no setor de vestuário, se comparado com o mesmo período do ano passado.

Varejo
Nos primeiros seis meses do ano, o varejo paulista teve um desempenho positivo de 2,32% em volume de vendas e de 5,89% em Receita Nominal, ambos em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já no comparativo de junho deste ano com o mesmo mês do ano passado, houve uma queda de 3,69% em volume de vendas e de 0,42% em receita nominal.Em junho, o volume de vendas apresentou uma queda de 11,01% e a receita nominal diminuiu 10,3%, em relação ao mês de maio.

Empregos
No mês de julho, o nível de emprego do setor têxtil paulista em relação ao mês anterior, registrou leve queda de 0,2% entre contratações e demissões. No segmento de confecção de artigos de vestuário houve um aumento de 0,4%, segundo dados da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Nos primeiros sete meses do ano (de janeiro a julho) houve uma variação positiva de 1,3% do nível de emprego no setor têxtil e de 0,4% no segmento de vestuário paulista.
Já na comparação dos últimos 12 meses, a retração de postos de trabalho ainda é elevada, com redução de 5% no segmento de vestuário e de 3,7% no têxtil.

Comércio exterior
Nos primeiros sete meses do ano, as importações de têxteis e confeccionados cresceram 7,2%, em valor (US$). Já as exportações aumentaram 3,8%, enquanto o crescimento do déficit na balança comercial foi de 8,2% em relação ao mesmo período de 2012 (dados sem fibra de algodão).

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