Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Produção industrial cai 0,2% em abril ante março

IBGE informou que houve queda da produção industrial em 13 dos 27 segmentos pesquisados

SCA Indústria de Móveis que transferiu suas instalações para um moderno e amplo complexo industrial

Produção industrial teve segunda queda seguida e a terceira variação negativa mensal no ano (Jefferson Bernardes)

O próprio governo já admite que a economia brasileira não começou bem este ano

A indústria brasileira continua dando sinais de fraqueza. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, a produção industrial brasileira caiu 0,2% em abril frente a março. Trata-se da segunda queda seguida e a terceira variação negativa mensal no ano.

Na comparação com abril de 2011, a produção diminuiu 2,9%, oitava contração seguida. O IBGE revisou ainda o resultado de março passado sobre um ano antes, passando de uma queda de 2,1% para 1,9%. A produção industrial brasileira fechou 2011 com modesto crescimento de 0,3%.

De acordo com pesquisa da Reuters junto a 20 analistas, a expectativa era de que a produção industrial se mantivesse estável em abril ante o mês anterior e registrasse queda de 2,2% ante o mesmo período de 2011.

O IBGE informou que houve queda da produção industrial em 13 dos 27 segmentos pesquisados na comparação mensal em abril, com destaque para o de Alimentos (-3,7%) e Farmacêutico (-8,5%), com o primeiro revertendo a taxa positiva registrada em março (0,4%), e o segundo acumulando perda de 11,4% em dois meses consecutivos.

Na ponta oposta, o IBGE destacou que houve avanço no segmento de Edição, impressão e reprodução de gravações (6,7%), que devolveu parte da queda de 7,7% assinalada em março último, e de Veículos automotores (2,4%), que acabou acumulando expansão de 27,4% em três meses de taxas positivas consecutivas, eliminando assim parte da perda de 30,3% verificada em janeiro último.

O setor industrial é uma das principais preocupações do governo porque não tem dado sinais de recuperação e, assim, atrapalhando um desempenho melhor da economia toda. Por isso, o governo vem adotando medidas para tentar impulsionar a atividade. As mais recentes envolvem ações para incentivar os setores automotivo e de bens de capital, além do consumo em geral.

Além disso, o Banco Central vem reduzindo a taxa básica de juros, adotando a flexibilização da política monetária como arma para estimular o crescimento. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic de 9% para 8,5% ao ano, novo recorde de baixa.

Na semana passada o governo anunciou um pacote de medidas para aquecer o consumo e combater os efeitos da crise financeira internacional. Entre as medidas, que beneficiam o setor automotivo e a produção de bens de capital, está uma redução de até sete pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a venda de carros. 

O próprio governo já admite que a economia brasileira não começou bem este ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou durante evento que a economia brasileira deve ter crescido entre 0,3% e 0,5% no primeiro trimestre.

Embora tenha mostrado expansão do setor em março pelo terceiro mês seguido, o Índice de Gerentes de Compras de Produção Industrial (PMI, na sigla em inglês) do instituto Markit recuou para 49,3 em abril, ante 51,1 em março, ficando abaixo da marca de 50 que separa contração de expansão.

PIB - O IBGE divulga nesta sexta-feira o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre e as expectativas são de que mostrará uma economia ainda patinando.

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/economia/producao-industrial-cai-0...

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