Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O IBGE acaba de divulgar os dados da Pesquisa Industrial Mensal que trata do volume produzido no País. Os dados consolidados do primeiro semestre do ano retratam bem o momento adverso pelo qual passa a atividade produtiva brasileira, de uma forma geral. Mas, em especial, revela as agruras pelas quais se deparam a indústria têxtil e do vestuário nacional.

No comparativo do mês de junho/12 contra junho/11, aponta a pesquisa, a indústria de transformação retrocedeu 5,75%. Na base de comparação do acumulado do primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, a queda é um pouco menor (4,05%). No que se refere ao acumulado de 12 meses encerrados em junho deste ano a baixa ficou em 2,47%. Em síntese, quanto mais recente o dado é, pior ele se apresenta.

De forma específica, na indústria têxtil também tem resultados ruins, porém a lógica é de um quadro que aparenta que o pior momento já passou. Ainda que haja queda nos indicadores, quando mais próximos eles são, menos agressivos ficam. Vale registrar, por exemplo, que nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2012 o tombo foi de 11,94%. Todavia, no comparativo do mês de junho/12, perante igual mês de 2011, o recuo foi de 3,69%. Se há algo a depreender, a partir dos dados, é que o encolhimento dos volumes produzidos é persistente, porém não tão forte como meses atrás.

Por fim, a indústria do vestuário demonstra uma dinâmica própria, todavia desfavorável em todos os comparativos. Note-se, por exemplo, que: em junho/12, vis-à-vis o mesmo mês de 2011, a produção foi 14,3% menor. No acumulado do primeiro semestre, do ano corrente, o volume produzido recuou 13,08% e nos últimos 12 meses, terminados no mês de referência da pesquisa, o tombo foi de 11,45%.

Diante de um quadro como este, não é de se esperar que empresários ampliem produção ou aumentem contratações, pois há enorme capacidade ociosa. Medidas econômicas já foram tomadas para mitigar a involução da indústria nacional, mas é evidente que não foi o suficiente para despertar o “espírito animal” dos empresários. Para que voltem a fazer inversões, não há dúvidas de que muito tem que mudar, a começar pela redução das persistentes assimetrias concorrenciais entre os produtos importados e os nacionais; que favorecem aqueles em detrimentos desses.

FONTE: SINDITEC

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