O acordo com a Coreia do Sul é o primeiro tratado de comércio livre entre a UE e um país asiático, e inclui cláusulas de salvaguarda para proteger a indústria automóvel e os têxteis europeus, libertando de barreiras alfandegárias, em cinco anos, os produtos agrícolas, bens manufacturados e serviços e permitido, segundo a Comissão Europeia, duplicar o comércio duplicar a médio prazo o comércio bilateral.
O Comissário europeu do Comércio, Karel de Gucht, garantiu, numa audiência no Parlamento Europeu, anterior à votação, que o pacto "dá não só vantagens importantes no mercado coreano aos exportadores europeus, mas é também um sinal claro da nossa determinação para prosseguir novas oportunidades nas principais economias asiáticas".
O texto do acordo prevê ainda a eliminação de barreiras não alfandegárias, como normas para os produtos do sector automóvel, farmacêutico e electrónica de grande consumo.
As empresas europeias podem também pedir à Comissão Europeia que inicie procedimentos de protecção em caso de aumentos bruscos das importações europeias de produtos em áreas estratégicas, como o automóvel, os têxteis ou a electrónica.
A EuroCommerce, Federação das Câmaras de Comércio da União Europeia, já aplaudiu a aprovação do acordo por parte do Parlamento Europeu, com o secretário-geral, Xavier Durieu, a dizer em comunicado que "no ambiente económico actual, o acordo entre a UE e a Coreia é exactamente uma das medidas anti-proteccionistas necessárias".
FONTE: Diário Digital / Lusa
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