O Bolivar Venezuelano é agora a moeda mais valorizada mdo planeta. A segunda moeda é o Real.A Venezuela está perdida no espaço. Dá para entender. Mas e o caso do Brasil? Creio que é a "política de substituição e de exportações" que se seguiu a "política de substituição de importações", com a qual chegamos a posição de oitava economia do mundo.
Sex, 18 de Novembro de 2011 09:22
FONTE: http://www.outroladodanoticia.com.br/inicial/25622-real-deixa-de-se...
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O Brasil deixou de ter a moeda mais valorizada entre as 58 maiores economias do mundo. A nova campeã é o bolívar fuerte, da vizinha Venezuela do coronel Hugo Chávez. O dado foi publicado ontem, quase escondido, no site do Banco Internacional de Compensações (BIS), espécie de banco dos bancos centrais. Cada metade de mês, o banco atualiza seu índice de taxa de câmbio efetiva real (EER, na sigla em inglês), para ajudar a refletir desenvolvimentos recentes no comércio internacional.
O EER representa a média cambial da moeda de um país relativa a uma cesta de outras moedas ajustadas pelo preço ao consumidor. Se o ranking da moeda está abaixo de cem significa que está desvalorizada e tem espaço para se apreciar.
Para se ter uma ideia, em julho a taxa de câmbio efetiva real era de 160,1 por unidade do real. Caiu para 145,59 em outubro, ficando agora em segundo lugar. Com a agitação da zona do euro e retração de investidores, a moeda brasileira se desvalorizou ligeiramente e, em setembro, já havia sido superada pela moeda venezuelana em termos reais. O bolívar fuerte tinha taxa de 139,6 em julho e passou para 151,66 em outubro, levando em conta a inflação.
Índice do BIS ilustra como o real continua muito valorizado
Entre os principais parceiros do Brasil, o yuan chinês se valorizou - de 120,56 em julho para 126,42 em outubro -, mas o desalinhamento continua forte. O dólar americano e o euro mantiveram-se estáveis e desvalorizados, com taxa efetiva de 86,0 e 95, respectivamente. A taxa efetiva da moeda da Coreia é 79,28, do peso mexicano, 85,5 e da rúpia indiana, 101,5.
Em plena guerra de divisas, com até a Suíça fazendo intervenções pouco ortodoxas no mercado, o BIS ilustra a que ponto o real continua com valorização excessiva.
No G-20 de Cannes, a presidente Dilma Rousseff avisou que o Brasil vai usar a conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), de 15 a 17 de dezembro, em Genebra, para insistir que a entidade examine se as regras atuais, ou novas, podem ser usadas para punir países que manipulam suas moedas.
O tema vai concentrar boa parte das discussões, fora da agenda oficial. Na medida em que se tira o oxigênio da Rodada Doha, os esforços vão ser redistribuídos para outros temas na OMC, e um deles será o câmbio. A questão é como essa discussão poderá avançar na OMC. Ainda mais quando o Brasil sofre o fogo cruzado de parceiros, acusado de crescente protecionismo. Basta ver a situação na qual o Brasil chega na ministerial de dezembro.
Primeiro, agora também a China ameaça denunciar o Brasil diante dos juízes da OMC por causa da alta do IPI para carros estrangeiros, que considera violação das regras internacionais, juntando-se ao Japão e à Coreia.
Segundo, o Paquistão não cessa de reclamar do bloqueio do Brasil a uma ajuda da União Europeia (UE) para o país, quando até a Índia, rival tradicional dos paquistaneses, resolveu retirar sua objeção depois de um ano de discussões. A UE precisa ter o sinal verde da OMC, porque as regras estabelecem que uma concessão deve ser estendida a todos os outros países. Por causa de algumas linhas tarifárias, o Brasil alimenta fricção com um país quase quebrado.
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