Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Rock in Rio: tecnologia é pilar de um dos maiores festivais do mundo

Além das atrações musicais, experiências contam com inovações para conquistar público. Segurança também se torna mais robusta.

Palco do Rock in Rio. Foto: Amanda Melo/Divulgação

Entre os dois primeiros fins de semana de setembro, a Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, foi palco de 250 shows para mais de 70 mil pessoas. As atrações musicais são – claro – o que mais chama a atenção no Rock in Rio Brasil. Entretanto, para que o público se divirta sem preocupações e tenha acesso a novas experiências, a tecnologia tornou-se um grande pilar.

É o caso da segurança da multidão de 100 mil pessoas a cada dia no festival. Esse ano, a SegurPro (empresa que cuida da área), desenvolveu um plano que conta com um cão-robô, 130 câmeras de segurança (entre dome, fixa e fish eye), câmeras noturna e térmica, entre outros.

“O planejamento de um evento dessa magnitude exige muita antecedência e um nível de detalhamento muito criterioso. Começamos a trabalhar em conjunto com a equipe operacional do evento um ano antes. Precisamos entender o que mudou, o que permanece, para então começar a avaliar os riscos e vulnerabilidades do evento”, disse Paulo Armário, gerente de operações da SegurPro, em entrevista ao IT Forum.

O cão-robô, chamado Yellow, é a inovação desse ano. Paulo explicou que ele pode funcionar tanto por controle quanto autônomo. No Rock in Rio, especificamente, está sendo usado somente por meio de controles.

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“Ele pode ser usado em diversas ocasiões, tudo vai depender do objetivo. Por exemplo, se alguém deixa uma mochila abandonada, não sabemos o que tem ali dentro e colocar um vigilante ou um animal de verdade pode ser arriscado. Então, o Yellow pode chegar perto desse objeto sem problemas e, por meio das câmeras que ele tem, tanto a câmera normal quanto a câmera com sensor térmico, a gente consegue ter uma ideia se aquela mochila tem algum risco ou não”, revela Paulo.

A câmera com sensor de temperatura permite identificar focos de calor, como um princípio de incêndio e a presença de pessoas em locais extremamente escuros, como a área da lagoa no perímetro do Parque Olímpico. Algumas pessoas tentam invadir o evento atravessando a lagoa e o Yellow consegue detectar.

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Yellow. Foto: Arthur Luigi

Outra situação, comenta Paulo, é em locais difíceis de alguém chegar, como embaixo do palco. Antes do show, o Yellow pode fazer uma varredura para saber se tem alguma pessoa que pode ter se escondido para tentar acessar o palco.

A empresa faz a segurança do Rock in Rio desde 2011 e a tecnologia empregada mudou – e muito – nesses anos. “Em 2011, tínhamos apenas 20 câmeras e uma estação móvel de monitoramento com dois operadores e 800 vigilantes. Hoje, temos um Centro de Controle Operacional montado dentro da Cidade do Rock, com 22 profissionais, 130 câmeras instaladas e outras 70 que já são do Parque Olímpico e que nós integramos no nosso monitoramento”, afirmou Paulo.

Atrações tecnológicas

Além dos shows, o Rock in Rio conta com ações como a GamePlay Arena – que transporta o público para uma experiência gamer unida à música. “A cada ano, o cenário gamer cresce a todo o vapor no mundo todo. Sabendo da potência desse mercado, desde 2017 o Rock in Rio tem um olhar especial para este universo. Logo na primeira vez que apostamos em uma arena voltada aos jogos eletrônicos, atraímos mais de 360 mil pessoas para o local”, comenta Luis Justo, CEO do Rock in Rio.

Já a NAVE, espaço dedicado a aproximar o público de uma Amazônia contemporânea. Cocriada entre o Rock in Rio e a Natura, combina experiências audiovisuais momentos musicais e performance.

Em todos os dias do festival, os artistas visuais Denilson Baniwa, Elisclésio Makuxi, Gabriel Bicho, Gê Viana, Keila Sankofa, PV dias, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Uýra Sodoma e Yaka Hunikuin têm suas obras projetadas de forma imersiva em uma experiência multissensorial.

E, para quem preferiu apreciar o festival de casa, o Rock in Rio também apostou no metaverso. Em parceria com a Coca-Cola, o evento lançou o Rock In Verse. O projeto acontece dentro de uma ilha do Fortnite e os fãs podem participar de diversos desafios, como o “Running Tracks”, experiência em que o jogador interage com uma música original e exclusiva com os DJs Cat Dealers.

“O Rock in Rio possui 37 anos de história e, a cada ano, surpreende o público com ações que envolvem o uso de tecnologia, como por exemplo a chegada da GamePlay Arena, espetáculos como a NAVE e Uirapuru, as estruturas e cenografias dos palcos, a skill do Rock in Rio na Alexa e, agora, a entrada do festival no Metaverso, algo que era um grande desejo nosso”, diz o CEO. “Sabemos que a vivência física é insubstituível, mas acreditamos que o presencial e o virtual podem andar lado a lado.”

Laura Martins

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