Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Meu nome é Luiz Roberto e sou técnico Têxtil especializado em Confecção de Roupas formado pelo Senai Cetiqt no Rio de Janeiro e no sétimo período em Bacharelado em Administração de Empresa.Atuo no mercado desde 1.997 e sempre enfrentei o mercado totalmente sazonal, comparando a produtos como o de moda praia.Minha companheira nunca entendeu a minha carreira profissional,porque por diversos lugares que fui gestor industrial,pelo menos aqui no Rio, é sempre comum o gestor industrial ser demitido quando às vendas não vão muito boas.Outro dia conversando com o atual técnico do Botafogo Joel Santana.Sobre a profissão que exerço,ele disse que é mutíssimo parecida com a de técnico de futebol.Quando o time não vai muito bem, o primeiro a ser demitido é o técnico, que não deixa de ser uma metafora ao de técnico de confecção de roupas.Estou estudando e já no témino da faculdade para tentar mudar esta história de incertezas na profissão,a tal sazonalidade.Hora estou no mercado trabalho com vínculo empregatício, hora estou como consultor.Mas mesmo assim, me deixa muito chateado com tudo isso acontecendo.Fico pensando como será depois da minha formação.Já começei a procurar um mestrado acadêmico para poder especializar na área que domino, que é a gestão industrial.Findando também o meu curso de espanhol.Sempre me perguntando será que está valendo apena tudo isso.Da minha turma de 1.997, apenas um aluno, está no segemento que tenho conhecimento com uma turma de 22 alunos.É muito triste este ramo,fico pensando se escolhi a profissão errada para viver a minha vida profissional.Mesmo assim sou apaixonado por que faço.Já tive experiência como empreendedor,mas as minhas outras duas sócias me furtaram,infelismente.Mas a vida contnua e continuou.Também já tive o prazer de fazer uma assinatura no CATHO e só um contato me foi feito.Humildemente me sinto capaz por que faço e como havia comentado apixaxonado.Já trabalhei em outros estados fora do Rio de Janeiro,mas á única alternativa que encontrei infeslismente é me propor há ganhar muito menos do que valo,para poder continuar no mercado.Poxa vida é realmente constrangedor e triste não poder avançar na acarreira profissional.Muitos empresários que costumo classificar como comerciantes,porque inúmeros deles não conhece o ramo que está inserido.Apenas têm a preocupação de saber quanto produziu ou quanto vendeu.Acham que confecção é igual a fornada de pão,que se cloca no forno e daqui há alguns minutos está pronto.Existe todo um processo(etapas) envolvidas que demandam tempo e algumas situações muito tempo pela forças externas.Deixo aqui meu desabafo e aberto para conselhos de quem têm vivido e o mesmo drama que tenho vivivido.

Respeitosamente,Luiz Roberto Saraiva

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Comentário de Luiz Roberto Saraiva em 22 abril 2010 às 13:39
Caro companheiro Wesley,boa tarde.Apóio em você nestas palavras, porque também é o que venho percebendo como alguns empresários querem nos avaliar.Incontáveis vezes dizem pano em vez de tecido.Para não ir muito longe desconhece até o que é tempo padrão e cronograma gerencial.Depois querem nos dizer que estam no mercado há vinte,trinta anos.E que sou eu para dizer para eles que estão tarabalhando errado.Digo que poderiam está ganhando muito mais dinheiro contatando um profissional qualificado.É muito mais caro promover um auxiliar de produção para ser o gestor industrial do que pagar realmente aquilo que o futuro gerente merece.Ficaria escrevendo aqui até amanhã, contando diversas histórias.Aqui no Rio chega ser nojento, costumo afimar que o mercado está muito promísculo,digo isso com tristeza.Porém Deus muda qualquer história é nisso que tenho crido.Só depende de nós.Podemos sim continuar compartilhar nossas ideías que são idênticas.É para mim uma honra e um prazer imensurável fazer parte de sua amizade.Quaisquer coisa me ligue.
Luiz Roberto
Comentário de Wesley dos Santos Paixão em 21 abril 2010 às 11:54
Meu amigo Luiz Roberto

Muito se parece a nossa história. O diferencial é que comecei minha carreira em 1990 e que já me formei, no demais exatamente igual. Nossa profissão é desenganada pelos vários comparças do desequilibrio financeiro e do descaso. Enquanto empresários preferem transformar ajudantes gerais em "químicos" de prática e não de atitude; enquanto ligamos para uma empresa e ouvirmos " a não precisamos nào o menino filho da gerente sabe fazer tudo isso que vc diz ser importante" bem enquanto isso ocorrer o resultado do nosso estudo na área têxtil é o lamúrio, é o descaso profissional e a falta de bons profissionais. Acredita que estes dias fui até uma lavanderia industrial e após conversar com o dono percebi que ele idolatrava demais seu encarregado de processos, percebi que era um cara ignorante, totalmente sem educação, rude, rústico, deveria ter a quarta série do ensino primário e andava de Pathfinder fruto das bolas dos corantes, amaciantes e afins... onde iremos parar enquanto bandidos tomam nosso lugar? Onde pessoas chamam tecido de pano? Calças jeans engomadas de roupas pra lavar? Chamam corantes de tinta? Bem a pior parte... chamam químicos formados com 20 anos de experiência de tingidor? Bem é neste clima de marginalização profissional que me fidelizo ao seu pensamento e que estou aqui para me juntar aos muitos que querem dar seriedade e profissionalismo a esta profissão que literalmente veste o mundo.

Abraços

Prof. Wesley S. Paixão
Técnico Químico Industrial Têxtil

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